Portugal debate-se com escassez de trabalhadores em setores chave para a economia
Mobilidade Laboral
GOVERNO PORTUGUÊS VAI COLOCAR FUNCIONÁRIO PERMANENTE EM CABO VERDE PARA RECRUTAR TRABALHADORES
A missão de “caça talentos” estará a cargo de um adido do trabalho nomeado pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social de Portugal para a embaixada de Portugal em Cabo Verde para “identificar emigrantes candidatos a emprego que correspondam às necessidades das empresas portuguesas”.
De acordo com a ministra portuguesa Ana Mendes Godinho, na foto, mais três adidos do trabalho serão enviados a Timor-Leste, Marrocos e Índia.
Essses novos diplomatas deste “mecanismo novo” terão como papel regular o acesso ao mercado de trabalho português, procurando identificar candidatos adequados às necessidades e pedidos das empresas”.
Nos casos de Cabo Verde e Timor-Leste, explicou Ana Mendes Godinho, “o objetivo é também que estes adidos sejam aqui os nossos pontas de lança para investimentos em formação feitos diretamente” em área que interessem, “seja a Portugal seja a Timor, seja a Cabo Verde, para depois fazer o ‘match’ também com as ofertas de emprego para garantir também que as pessoas, desde logo, têm as qualificações e a capacitação que as valorizam depois no mercado de trabalho”
Portugal debate-se com escassez de trabalhadores em setores chave para a economia, como é o caso do Turismo –- só neste setor estima-se que faltem entre 45 a 50 mil trabalhadores – Construção ou Agricultura – e estima ser necessário 4.000 trabalhadores para a campanha deste ano, tendo fechado já um acordo com Marrocos para a atração de mão de obra –, tendo empresas do setor e confederações representativas defendido a necessidade de atrair trabalhadores estrangeiros para Portugal como forma de responder à escassez de pessoas.
Em Cabo Verde, em outubro do ano passado, o Governo português anunciou a intenção de instalar um centro para formação profissional no país, para servir as necessidades de trabalhadores qualificados do arquipélago, dos países vizinhos e das empresas portuguesas.
Os governos cabo-verdiano e português assinaram ainda um memorando de entendimento sobre Mobilidade Laboral, na sequência da alteração da ratificação do acordo de mobilidade da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da alteração da lei de vistos em Portugal. fonte:ondakriolu
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