Abaixo o Atestado de Pobreza
Texto de Romeu di Lurdes...
#Atestado_de_pobreza, #Até_quando?
Temos recursos que se maximizarmos com justiça e justeza, não teriamos a necessidade de o emitir, ele fere o espírito. Basta analizarmos as razões que o alimentam.
É um documento violento, que advoga pela diferença produzida, com a sua força e seu prepósito de normalizar a inadmissível precariedade extrema e crónica existente, o atestado de pobreza, é bloqueador de pensamentos que podiam crescer e serem grandes. Solicitar e exigir alguém esse documento para completar qualquer processo é como que lhe obrigasse a escolher e admitir a pobreza como um estilo imutável de vida, e emiti-lo, é uma grande ignorância e decadência institucional pública, capaz destruir pessoas, aspirações, sonhos e projetos, e contruir mentes, gentes e espíritos rendidos às situações paupérrimos. Esse atestado, legaliza a pobreza, e formaliza os sofrimentos da miséria, ou seja remete o individuo a consciencializar que é um detentor e portador da carência, induz a pessoa admitir, acreditar e subscrever que é pobre por natureza, que é pobre por sua inteira culpa, ou dos pais que foram pobres, ou por outra razão qualquer, e jamais pensar nem perceber que essa falta crónica (pobreza) é minuciosamente fabricada pelo próprio estado que governa, pois, a politica é uma questão de prioridade e decisão, o que não for priorizado não terá decisão a favor, simples, puro e objetivo, infelizmente a luta contra a pobreza é uma luta descomprometida e nunca abnegada. As oportunidades são filtradas, e estabelecidas de forma intencionadas, para que nunca haja um equilíbrio saliente e nem uma autonomia significante, disfarçadamente rotulam a pobreza como o combustível do poder, mas são coisas que podem ser transformadas, a partir do momento que a consciência liderar o nosso eu. Tudo começa com as condições educativas académicas de base, que é da maior responsabilidade do estado, dos governos.
Este desprezível documento revela a nossa falsa política e a incompetência no que desrespeito à irradicação da pobreza, promoção da liberdade e ao restauro da esperança e do horizonte das pessoas, ela é a prova de que não há luta contra pobreza, e que ainda não fomos líderados por pessoas verdadeiramente ante pobreza, na prática, no terreno e no íntimo da vida do Povo das Ilhas. Atestado de pobreza, é destruidor de personalidades e opressor da autoestima, é um documento que traduz e estatui o fracasso do cidadão, é produzida pelas instituições e políticas públicas, com a naturalidade mais contranatura que possa existir. Ouvir os representantes da nação a falar do Povo, e usar o termo “Os coitados”, é assustador, também esclarecedor que a pobreza é um combustível do poder, aliás desses poderes misquinhas, que promovem a desvalia da sorte, à luz do dia e com carimbo institucional, ainda assinado por um irresponsável.
Pobreza não merece rótulos nem documentos, a pobreza carece de um adversário de verdade, e as pessoas precisam conhecer uma vida digna e decente, e que nenhum partido político venha declarar essa obrigação como solidariedade, é direito e justiça.
Abaixo o Atestado de Pobreza, a baixo a pobreza, a nossa gente não merece.
#Atestado_de_pobreza, #Até_quando?
Temos recursos que se maximizarmos com justiça e justeza, não teriamos a necessidade de o emitir, ele fere o espírito. Basta analizarmos as razões que o alimentam.
É um documento violento, que advoga pela diferença produzida, com a sua força e seu prepósito de normalizar a inadmissível precariedade extrema e crónica existente, o atestado de pobreza, é bloqueador de pensamentos que podiam crescer e serem grandes. Solicitar e exigir alguém esse documento para completar qualquer processo é como que lhe obrigasse a escolher e admitir a pobreza como um estilo imutável de vida, e emiti-lo, é uma grande ignorância e decadência institucional pública, capaz destruir pessoas, aspirações, sonhos e projetos, e contruir mentes, gentes e espíritos rendidos às situações paupérrimos. Esse atestado, legaliza a pobreza, e formaliza os sofrimentos da miséria, ou seja remete o individuo a consciencializar que é um detentor e portador da carência, induz a pessoa admitir, acreditar e subscrever que é pobre por natureza, que é pobre por sua inteira culpa, ou dos pais que foram pobres, ou por outra razão qualquer, e jamais pensar nem perceber que essa falta crónica (pobreza) é minuciosamente fabricada pelo próprio estado que governa, pois, a politica é uma questão de prioridade e decisão, o que não for priorizado não terá decisão a favor, simples, puro e objetivo, infelizmente a luta contra a pobreza é uma luta descomprometida e nunca abnegada. As oportunidades são filtradas, e estabelecidas de forma intencionadas, para que nunca haja um equilíbrio saliente e nem uma autonomia significante, disfarçadamente rotulam a pobreza como o combustível do poder, mas são coisas que podem ser transformadas, a partir do momento que a consciência liderar o nosso eu. Tudo começa com as condições educativas académicas de base, que é da maior responsabilidade do estado, dos governos.
Este desprezível documento revela a nossa falsa política e a incompetência no que desrespeito à irradicação da pobreza, promoção da liberdade e ao restauro da esperança e do horizonte das pessoas, ela é a prova de que não há luta contra pobreza, e que ainda não fomos líderados por pessoas verdadeiramente ante pobreza, na prática, no terreno e no íntimo da vida do Povo das Ilhas. Atestado de pobreza, é destruidor de personalidades e opressor da autoestima, é um documento que traduz e estatui o fracasso do cidadão, é produzida pelas instituições e políticas públicas, com a naturalidade mais contranatura que possa existir. Ouvir os representantes da nação a falar do Povo, e usar o termo “Os coitados”, é assustador, também esclarecedor que a pobreza é um combustível do poder, aliás desses poderes misquinhas, que promovem a desvalia da sorte, à luz do dia e com carimbo institucional, ainda assinado por um irresponsável.
Pobreza não merece rótulos nem documentos, a pobreza carece de um adversário de verdade, e as pessoas precisam conhecer uma vida digna e decente, e que nenhum partido político venha declarar essa obrigação como solidariedade, é direito e justiça.
Abaixo o Atestado de Pobreza, a baixo a pobreza, a nossa gente não merece.
COMMENTS