O julgamento começou esta quarta-feira no Tribunal de Evry
LEISAMI CONFESSOU TER ASSASSINADO SEU BEBE RECÉM-NASCIDO PARA ESCONDER ADULTÉRIO DO MARIDO
O julgamento começou esta quarta-feira no Tribunal de Evry, no subúrbio de Paris, e deverá ficar concluído esta sezta-feira com a leitura do veredicto.
Leisami, uma cabo-verdiana de 30 anos, está a ser julgada pela morte do seu filho recém-nascido no dia 17 de Junho de 2017 na sua residência em Viry-Chatillon onde morava com o marido desde que chegou de Cabo Verde em Novembro de 2016. Caso for considerada culpada, esta cabo-verdiana de cabelos negros e aparência juvenil corre o risco de condenada a prisão perpétua. Interrogada no Tribunal com ajuda de uma intérprete ela confessou o crime mas disse que não sabe o que lhe deu na cabeça para matar o seu filho.
FACTOS (PRIMEIRA VERSÃO)
Leisami , que na altura já tinha uma filha de cinco anos, Leisami fez parto sozinha em casa na manhã de 17 de Junho de 2017. Ao sentir as dores chamou uma prima que alertou os bombeiros. Quando estes chegaram encontraram o bebé já morto, ainda envolto na placenta. Na altura Leisami contou às autoridades que sentiu uma vontade enorme de fazer xixi e que quando se sentou na sanita a bolsa de agua ter-se-á rompida e o bebé caiu na sanita, já sem vida.
FACTOS (SEGUNDA VERSÃO)
Seis meses depois , em Dezembro de 2017, durante uma discussão conjugal, Leisami confessou ao marido que o bebe a final nasceu vivo e que foi ela que a sufocou o nariz porque sabia que o filho não era do marido, como aliás exames de ADN vieram a provar.
De acordo com declarações prestadas à policia quando lhe foi decretada prisão preventiva, Leisami teve um caso em Cabo Verde e ficou grávida pouco antes de viajar para a Franca para se juntar ao marido. Em Cabo Verde terá tomda uma pílula para abortar e quando ja em Franca descobriu que esta grávida pensou que o filho que carregava no ventre era do marido. Só que o bebé nasceu dois meses antes da data prevista e Leisami então concluiu que afinal a pílula abortiva não tinha funcionado.
MEDO DA REAÇÃO DO MARIDO
Leisami confessou que marido lhe costumava bater e que não sabia o que ele faria caso soubesse que o havia traído e que o filho não era dele (disse que provavelmente o marido a expulsaria de casa ou a mandava de volta para Cabo Verde ). É esse medo da reacção do marido que a terá levado a cometer esse crime impensável que poderá lhe tirar a liberdade pelo resto da sua vida...
...Suas duas advogadas de defesa tentam fazer o melhor, alegando que para compreender esse gesto há que se desfazer de toda a racionalidade, estando o Tribunal perante um caso que revela toda a complexidade humana... fonte:ok
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