Pó de koka servia para a correção da rebeldia
No antigamente falando, fugíamos eu e o meu irmão, Fernando Loff, para umas danças bem rápidas, antes do termino da novela das nove no sábado, saiamos meio a rapidez de coiote e um Scooby-Doo desajeitado, o cenário em caldo peixe não era exatamente um desenho de patopolancia, mas havia gentes patetas, lindas, ajeitadas e beijoqueiros e outras tantas que arrancava portas e janelas para dançarem com intuito de vingarem das meninas. O ato que se repetia em todos os domingos depois das missas das 10 horas. Era a cidade que se enchia todos os dias a partir de Gentis De Colhe Bicho depois enchia a vila hoje cidade de mangue.
Ainda que a dona Carlota mantinha o tal pó de Koka, sal grosso com olhos gigantes quase temperadas, com gases dos moços fumantes e em estilo meio perfumado, uns traziam milho fritado e, distribuidos em dezenas de grão como se fossem coisas transformadas e ilhados no imenso vazio sem água, mas, nos bolsos de casado e, cheiro denunciava, que de lá da outra banda da cidade existe "#moron" e quem não tinha um bom perfume tem que se por nos conformes com outros cheiros quando a ida até cidade é uma necessidade, são só gentes de um concelho que deseja só conhecer a discoteca e o tal #butikin. Kaldo pexi.
O fumo de cigarros cumpria duas funções, continuar a pintar a parede que antes era verde-escura e, passou ao longo do tempo a ser cinzenta, cada boca de um fumante era um pintor viciado e, as vezes, o bolso dos homens eram essas ilhas com milhos secos.
O fumo é um vício chique que mata lentamente. Na pequena loja em colhe bicho os homens que vinham de fora fumam por vícios, fumam para ser só homens, o fumo deambula pelo ar no pequeno #butikin escrevendo "spion Sta na zona" se referindo aos gringos que chegam, em uma das prateleiras, ainda esta ela. Pó de koca que tão bem o Kin Ferru conhece, ele um grande Kodjebitxenci que ainda continua com o recorde de maior dançarino da música aqui partilhada, o antigo recorde pertencia ao Otávio.
Pó de koka servia para a correção da rebeldia e, algum tempero a mais que ficou no grogue depois de sair de trapitxi, se consumia aquilo de boca em boca e de homem em homem. As vezes o próprio Tivvy Loff Barbosa enquanto criança chegou a ficar grabadu e Kabakiadu com o atraso do Dj Muniz que um dia experimentou tal líquido e esta musica nunca mais voltou a tocar em Kaldu Pexi.
Mario Loff
COMMENTS