Delta Cultura denuncia maus tratos aos alunos nas escolas do Tarrafal
DeltaCultura
Tarrafal 27.10 19
CARTA ABERTA PARA SRA. MINISTRA DE EDUCAÇÃO
ASSUNTO: PRÁTICAS NAS ESCOLAS PUBLICAS DO TARRAFAL CONTRA AS CONVENÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS E OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
Exma Sra. Ministra da Educação.
A Delta Cultura desde 2002 tem defendido os direitos das crianças e uma educação inclusiva e adaptada à necessidade de cada criança, a defesa pela implementação das Convenções das Nações unidas sobre os Direitos das Crianças, bem corno a Erradicação da Pobreza através da Educação, um dos primeiros Objetivos de Desenvolvimentu Sustentável da ONU.
A Dela Cultura decidiu escrever a presente carta aberta para a Sra. Ministra depois de vários reuniões com a Delegada da Educação do Tarrrafal, com professores das escolas públicas e encarregados de educação de crianças que frequentam o Centro de Educação. Uma carta aberta porque têm vindo a ocorrer vários acontecimentos e hábitos nas escolas públicas no Tarrafal com os quais a Delta Cultura está totalmente contra e que prejudica as crianças e jovens do Tarrafal.
Para o Vosso entendimento, gostaríamos de relembrar o que é que o Centro de Educação Delta Cultura disponibiliza diariamente a 250 crianças e jovens do Tarrafal:
• Apoio na resolução dos trabalhos de casa;
• Se necessário, explicações a todas as disciplinas:
• Atividades artísticas:
• Aulas de língua (inglês. trances, português):
• Aulas de informática:
• Uso de internei de forma gratuita;
• Treinos de futebol com jogos aos fins de semana;
• Aulas de música;
• Participação num coro musical:
• Jogos pedagógicos e educativos;
• Filmes sobre o tema do mês (um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU):
• Espaço e tempo suficiente para interação social.
Acontecimentos nas escolas do Tarrafal com os quais a Delta Cultura não concorda e que, na nossa opinião, necessitam de medidas tomadas urgentemente:
• Ainda existem professores das escolas primárias que usam frequentemente a violência corporal e verbal contra as crianças. As crianças que frequentam o Centro contam aos educadores diversas situações; a Deita Cultura por diversas vezes indicou à Delegação de Educação casos específicos referindo até o nome dos professores em questão. Os professores mantêm-se no ativo e as situações de abuso mantém-se. Infelizmente ainda existem encarregados de educação que aceitam e concordam com este tipo de violência por parte dos professores (certamente porque. durante a sua infância e período de escola, também sofreram durante anos do mesmo tipo de violência física e psicológica). Temos conhecimento de um caso especifico de uma criança que apresentou queixa de um docente na Polícia e a sua mãe retirou a mesma.
Na opinião de todos os monitores da Delta Cultura, este hábito de utilizar a violência como ferramenta nos espaços escolares de aprendizagem e gravíssimo e destrói totalmente o interesse e motivação intrinsico para a aprendizagem das crianças, e transmite às mesmas que o uso de violência soluciona problemas, entre outras coras.
A Delta Cultura solicita à Sr-a. Ministra que acabe com este hábito e recorrer ao despedimento de docentes que utilizam a violência no dia-a-dia nas suas aulas.
Tarrafal 27.10 19
CARTA ABERTA PARA SRA. MINISTRA DE EDUCAÇÃO
ASSUNTO: PRÁTICAS NAS ESCOLAS PUBLICAS DO TARRAFAL CONTRA AS CONVENÇÕES DAS NAÇÕES UNIDAS E OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
Exma Sra. Ministra da Educação.
A Delta Cultura desde 2002 tem defendido os direitos das crianças e uma educação inclusiva e adaptada à necessidade de cada criança, a defesa pela implementação das Convenções das Nações unidas sobre os Direitos das Crianças, bem corno a Erradicação da Pobreza através da Educação, um dos primeiros Objetivos de Desenvolvimentu Sustentável da ONU.
A Dela Cultura decidiu escrever a presente carta aberta para a Sra. Ministra depois de vários reuniões com a Delegada da Educação do Tarrrafal, com professores das escolas públicas e encarregados de educação de crianças que frequentam o Centro de Educação. Uma carta aberta porque têm vindo a ocorrer vários acontecimentos e hábitos nas escolas públicas no Tarrafal com os quais a Delta Cultura está totalmente contra e que prejudica as crianças e jovens do Tarrafal.
Para o Vosso entendimento, gostaríamos de relembrar o que é que o Centro de Educação Delta Cultura disponibiliza diariamente a 250 crianças e jovens do Tarrafal:
• Apoio na resolução dos trabalhos de casa;
• Se necessário, explicações a todas as disciplinas:
• Atividades artísticas:
• Aulas de língua (inglês. trances, português):
• Aulas de informática:
• Uso de internei de forma gratuita;
• Treinos de futebol com jogos aos fins de semana;
• Aulas de música;
• Participação num coro musical:
• Jogos pedagógicos e educativos;
• Filmes sobre o tema do mês (um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU):
• Espaço e tempo suficiente para interação social.
Acontecimentos nas escolas do Tarrafal com os quais a Delta Cultura não concorda e que, na nossa opinião, necessitam de medidas tomadas urgentemente:
• Ainda existem professores das escolas primárias que usam frequentemente a violência corporal e verbal contra as crianças. As crianças que frequentam o Centro contam aos educadores diversas situações; a Deita Cultura por diversas vezes indicou à Delegação de Educação casos específicos referindo até o nome dos professores em questão. Os professores mantêm-se no ativo e as situações de abuso mantém-se. Infelizmente ainda existem encarregados de educação que aceitam e concordam com este tipo de violência por parte dos professores (certamente porque. durante a sua infância e período de escola, também sofreram durante anos do mesmo tipo de violência física e psicológica). Temos conhecimento de um caso especifico de uma criança que apresentou queixa de um docente na Polícia e a sua mãe retirou a mesma.
Na opinião de todos os monitores da Delta Cultura, este hábito de utilizar a violência como ferramenta nos espaços escolares de aprendizagem e gravíssimo e destrói totalmente o interesse e motivação intrinsico para a aprendizagem das crianças, e transmite às mesmas que o uso de violência soluciona problemas, entre outras coras.
A Delta Cultura solicita à Sr-a. Ministra que acabe com este hábito e recorrer ao despedimento de docentes que utilizam a violência no dia-a-dia nas suas aulas.
• A Deita Cultura teve conhecimento através de fontes credíveis que indicam prática de descriminação direta por parte do Liceu do Tarrafal a determinado grupo de estudantes. A escola criou uma "Sala Especial" (é assim que os próprios alunos do Liceu identificam a sala e usando a palavra "especial" como forma de fazer troça dos alunos que frequentam a sala) para alunos repetentes. alunos esses que a priori apresentam casos de dificuldades de aprendizagem. Atualmente faia-se muito de "inclusão social". mas o Liceu do Tarrafal pratica exatamente o oposto.
A Delta Cultura solicita à Sra. Ministra que proíba este tipo de descriminação.
• Ainda existem professores que dão explicações aos seus próprios alunos. sendo que as mesmas são cobradas. Os professores afirmam que o dinheiro recebido não é para seu próprio beneficio, mas sim para a realização de atividades com as crianças. Segundo o que sabemos, no ano passado essas atividades não foram realizadas e numa reunião afirmaram que o dinheiro foi utilizado na compra de carrinhos e outro tipo de coisas. A Delta Cultura não tem conhecimento se existe alguém responsável pelo controlo desta situação e se realmente o dinheiro é utilizado de forma transparente e com recibos que declarem a ocorrência. Caso a situação ocorra de facto, a Delta Cultura é contra os docentes darem explicações aos seus próprios alunos. Se estes não conseguem ensinar devidamente as crianças os conteúdos programados durante 6h por dia, 5 dias por semana, não faz qualquer sentido atormentar as crianças com o mesmo professor.
A Delta Cultura solicita à Sra. Ministra o seguimento deste caso e que confirme se são estes os ideais de educação que o Ministério pretende seguir.
• Existem também professores que dizem aos encarregados de educação para não deixarem as crianças frequentarem o Centro de Educação porque "as crianças só brincam". "Ia es so ta kansa kriansas kabesa". entre outros argumentos que demonstram a sua ignoráncia ás crianças. As crianças gostam de frequentar o Centro, muitas delas não gostam de frequentar a escola e ainda existem professores que querem proibir as crianças de frequentar o Centro, assim como tentam influenciar os encarregados de educação nas reuniões para não permitirem a vinda das crianças ao Centro.
A Delta Cultura solicita à Sra. Ministra que informe os docentes de que a sua tarefa, entre muitas outras, é ensinar as crianças os conteúdos programáticos durante o tempo que estas se encontram no espaço escolar, e não intervir nos tempos livros das crianças e impedi-las de desenvolver os seus talentos.
A Delta Cultura da voz ás crianças. Práticas deste tipo são inaveitávets, ainda para mais quando o lema do Governo é "Educação Inclusiva" e tem defendido as Convenções das Nações Unidas.
Assinatura:
Edna Goaçãlves • Educadora
Florian Wenstein - Educador
Katia Soares - Educadora
Estela Cabral - Educadora
Osvaldo Sanches - Educador
Fernado tavares - Educador
Gilson da Costa - Educador
Samir Furtado - Educador
Mariana Santos - Educadora
Osvaldo Sanches Educador
Jassica Fernandes - Educadora
Miliana Moreno - Educadora
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