deputado Nacional de Cabo Verde expressa no facebook...
Texto publicado por Emanuel Barbosa, no facebook:
Na sala VIP do aeroporto internacional da Boa Vista, de nome Aristides Pereira, filho da ilha e que foi Presidente da República, encontramos quadro com a figura do omnipresente Amílcar Cabral, ao lado do qual se achavam, entre outras, a fotografia oficial do Presidente da República e quadro com a nossa Cize, Rainha da nossa morna.
Isto tem sido recorrente, como se existe uma estratégia subjacente de instalar nas pessoas a ideia de que Amílcar Cabral foi uma figura do Estado e da República. Sabemos todos que não. Pois, morreu antes da independência, isto é, depois da criação do Estado de Cabo Verde, primeiro autoritário, depois, o de agora, democrático.
A presente reflexão serve para, na linha da maior parte dos cabo-verdianos, chamar a atenção, em respeito pela verdade e pela Constituição da República, que Amílcar Cabral não é – nunca o foi – uma figura do Estado, pelo que não se mostra aceitável que as suas fotos estejam afixadas em estabelecimentos do Estado. Quanto muito, é um Herói Nacional, uma figura nacional, como Leitão da Graça, Mascarenhas Monteiro, entre tantos outros, que se assumiram sempre como cabo-verdianos por cujos interesses se bateram.
Daí até considerar Amílcar Cabral uma figura do Estado é um exagero, além de ser uma leitura falsificada da História. Para quem insista em ver as coisas sem o rigor que reclamam, é sempre bom lembrar que as figuras do Estado estão todas plasmadas na nossa Constituição. Cabo Verde hoje dispensa tutelas mitológicas e políticas, próprias de regimes de partido único.
Na sala VIP do aeroporto internacional da Boa Vista, de nome Aristides Pereira, filho da ilha e que foi Presidente da República, encontramos quadro com a figura do omnipresente Amílcar Cabral, ao lado do qual se achavam, entre outras, a fotografia oficial do Presidente da República e quadro com a nossa Cize, Rainha da nossa morna.
Isto tem sido recorrente, como se existe uma estratégia subjacente de instalar nas pessoas a ideia de que Amílcar Cabral foi uma figura do Estado e da República. Sabemos todos que não. Pois, morreu antes da independência, isto é, depois da criação do Estado de Cabo Verde, primeiro autoritário, depois, o de agora, democrático.
A presente reflexão serve para, na linha da maior parte dos cabo-verdianos, chamar a atenção, em respeito pela verdade e pela Constituição da República, que Amílcar Cabral não é – nunca o foi – uma figura do Estado, pelo que não se mostra aceitável que as suas fotos estejam afixadas em estabelecimentos do Estado. Quanto muito, é um Herói Nacional, uma figura nacional, como Leitão da Graça, Mascarenhas Monteiro, entre tantos outros, que se assumiram sempre como cabo-verdianos por cujos interesses se bateram.
Daí até considerar Amílcar Cabral uma figura do Estado é um exagero, além de ser uma leitura falsificada da História. Para quem insista em ver as coisas sem o rigor que reclamam, é sempre bom lembrar que as figuras do Estado estão todas plasmadas na nossa Constituição. Cabo Verde hoje dispensa tutelas mitológicas e políticas, próprias de regimes de partido único.
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