Conheça as Lutas de Helen Tavares...
Luta com ela própria para aceitar sua própria identida ;
Luta contra a pressão familiar e social num Cabo Verde onde ainda existe uma forte discriminaçço contra lésbicas, gays, bissexuais e trans no mercado de trabalho e em locais de residência.
Aos 29 anos, Helen Tavares é hoje presidente da Associação LGBT na ilha de Santiago, um grupo que luta pelo fim da discriminação motivada por identidade de gênero e orientação sexual. Em entrevista à agência ONU MULHERES ela explica como é viver como lésbica em Cabo Verde :
“Desde muito cedo, eu sentia que alguma coisa em mim não era como nas outras crianças. Eu só não sabia como explicar o que era. Eu sempre gostei de um estilo ‘masculino’ e, por causa disso, eu sofria bullying na escola.
Aos 14 anos de idade, eu me apaixonei por uma amiga na escola. Foi então que eu descobri que talvez eu fosse lésbica, mas na minha cabeça, era errado se sentir daquela maneira.
Eu comecei a sair com garotos como uma forma de ‘corrigir’ o que havia de errado em mim. Para mim, isso é uma tremenda forma de violência, quando não aceitamos quem nós somos porque temos medo do que a sociedade pode dizer. Meus relacionamentos heterossexuais não duraram muito… finalmente, eu comecei a sair com pessoas LGBT, mas não foi fácil para a minha família me aceitar.
Hoje eu tenho um relacionamento com a Natalina e nós vivemos juntas com a minha filha de quatro anos, mas não é fácil porque, em Cabo Verde, os relacionamentos homossexuais são discriminados. Ser LGBT significa lutar contra o preconceito e a violência todo dia.
Graças ao apoio da campanha Livres & Iguais, coordenada pela ONU Mulheres em Cabo Verde, a Associação LGBT em Santiago tem sido a voz a favor dos jovens LGBT e está protegendo-os da violência.
Nós (como pessoas LGBT) nos identificamos com esse movimento global #MeToo porque frequentemente não somos ouvidas e enfrentamos violência simplesmente por causa de quem nós somos.”
- Helen Tavares (Foto: Livres & Iguais/Kriollscope)
Luta contra a pressão familiar e social num Cabo Verde onde ainda existe uma forte discriminaçço contra lésbicas, gays, bissexuais e trans no mercado de trabalho e em locais de residência.
Aos 29 anos, Helen Tavares é hoje presidente da Associação LGBT na ilha de Santiago, um grupo que luta pelo fim da discriminação motivada por identidade de gênero e orientação sexual. Em entrevista à agência ONU MULHERES ela explica como é viver como lésbica em Cabo Verde :
“Desde muito cedo, eu sentia que alguma coisa em mim não era como nas outras crianças. Eu só não sabia como explicar o que era. Eu sempre gostei de um estilo ‘masculino’ e, por causa disso, eu sofria bullying na escola.
Aos 14 anos de idade, eu me apaixonei por uma amiga na escola. Foi então que eu descobri que talvez eu fosse lésbica, mas na minha cabeça, era errado se sentir daquela maneira.
Eu comecei a sair com garotos como uma forma de ‘corrigir’ o que havia de errado em mim. Para mim, isso é uma tremenda forma de violência, quando não aceitamos quem nós somos porque temos medo do que a sociedade pode dizer. Meus relacionamentos heterossexuais não duraram muito… finalmente, eu comecei a sair com pessoas LGBT, mas não foi fácil para a minha família me aceitar.
Hoje eu tenho um relacionamento com a Natalina e nós vivemos juntas com a minha filha de quatro anos, mas não é fácil porque, em Cabo Verde, os relacionamentos homossexuais são discriminados. Ser LGBT significa lutar contra o preconceito e a violência todo dia.
Graças ao apoio da campanha Livres & Iguais, coordenada pela ONU Mulheres em Cabo Verde, a Associação LGBT em Santiago tem sido a voz a favor dos jovens LGBT e está protegendo-os da violência.
Nós (como pessoas LGBT) nos identificamos com esse movimento global #MeToo porque frequentemente não somos ouvidas e enfrentamos violência simplesmente por causa de quem nós somos.”
- Helen Tavares (Foto: Livres & Iguais/Kriollscope)
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