Primeira dama de Cabo Verde comenta a respeita dos últimos acontecimentos em Cabo Verde
Num poste no facebook, Lígia Lubrino Dias diz:
"Não posso pronunciar-me imediatamente sobre todas as coisas que acontecem na nossa sociedade. Muito menos quando, pela sua gravidade, atingem pessoas, famílias. Isso não significa que não me preocupo ou que tenho outras coisas para fazer.
Cada vez que uma mulher é morta, cada vez que um homem põe fim à sua vida, sempre que há um homicídio ou alguém se desespera ao ponto de se suicidar, sinto-me profundamente abalada e atormentada por não compreender o que se está a passar com a nossa sociedade. Sendo situações que se repetem, aflige-me não ver adopção de medidas concretas que visem atacar as causas destes actos desesperados, e que deixam crianças órfãs de pai e mãe!
O apoio psicológico às pessoas, aos casais, tem de ser reforçado, ou mesmo criado. Precisamos de gabinetes de psicólogos especializados em relacionamentos, que sejam facilmente acessíveis a quem deles precise. Incentivar as pessoas a procurar apoio nos momentos difíceis da sua vida, quando se sentem confusos, desesperados e mostrar-lhes que procurar ajuda não é sinal de fraqueza, pode ser uma forma de combater a violência, o homicídio e o suicídio.
Estas e outras coisas tenho eu andado a pensar, angustiada, procurando fazer alguma coisa para ajudar. Por isso, por favor, não me acusem de ser indiferente ou de não dizer basta! Para mim já não basta proclamar a indignação, preciso de acção que evite que a tragédia se repita."
"Não posso pronunciar-me imediatamente sobre todas as coisas que acontecem na nossa sociedade. Muito menos quando, pela sua gravidade, atingem pessoas, famílias. Isso não significa que não me preocupo ou que tenho outras coisas para fazer.
Cada vez que uma mulher é morta, cada vez que um homem põe fim à sua vida, sempre que há um homicídio ou alguém se desespera ao ponto de se suicidar, sinto-me profundamente abalada e atormentada por não compreender o que se está a passar com a nossa sociedade. Sendo situações que se repetem, aflige-me não ver adopção de medidas concretas que visem atacar as causas destes actos desesperados, e que deixam crianças órfãs de pai e mãe!
O apoio psicológico às pessoas, aos casais, tem de ser reforçado, ou mesmo criado. Precisamos de gabinetes de psicólogos especializados em relacionamentos, que sejam facilmente acessíveis a quem deles precise. Incentivar as pessoas a procurar apoio nos momentos difíceis da sua vida, quando se sentem confusos, desesperados e mostrar-lhes que procurar ajuda não é sinal de fraqueza, pode ser uma forma de combater a violência, o homicídio e o suicídio.
Estas e outras coisas tenho eu andado a pensar, angustiada, procurando fazer alguma coisa para ajudar. Por isso, por favor, não me acusem de ser indiferente ou de não dizer basta! Para mim já não basta proclamar a indignação, preciso de acção que evite que a tragédia se repita."
COMMENTS