A líder do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV – oposição), Janira Hopffer Almada, mostrou-se hoje “preocupada” com a situação dos transportes aéreos em Cabo Verde e criticou ainda a “falta de informação” por parte do Governo.
Em declarações à Inforpress, Janira Hopffer Almada afirmou que, logo que o Governo entregou o monopólio doméstico a uma empresa privada, passou a haver menos ligações entre as ilhas e a um preço mais elevado.
Por outro lado, falou na situação dos Cabo Verde Airlines (nova designação da TACV Internacional) que, acrescentou, está a enfrentar “um momento de alguma turbulência, pelos vários anúncios que têm sido feitos na Comunicação Social, sem que o Governo informe à Nação concretamente do que se está a passar”.
“O governo anunciou que até o final deste ano teríamos 11 aviões. Neste momento quantos aviões temos?”, questionou Janira Hopffer Almada, reiterando que o Governo “se recusa” a facultar informações à oposição.
“Não é segredo para ninguém que a oposição não tem os dados do negócio concreto que foi feito, nem com a Binter e nem com a Icelandair”, frisou.
O jornal A Nação noticiou a 31 de Maio que a Icelandair e a Euroatlantic já fizeram saber que querem de volta os seus aparelhos à disposição, neste momento, da companhia cabo-verdiana.
O semanário precisou que o único aparelho dos dois chegados em Novembro do ano passado, disponibilizado pela Icelandair regressa em Junho deste ano à Islândia e que a Euroatlantic vai também em Junho precisar do aparelho fretado à TACV.
“Antevê-se, por isso, um cenário semelhante ao verificado no ano passado em que a empresa foi forçada a cancelar a quase totalidade dos voos, devido a uma avaria no seu único avião”, escreveu o jornal.
A mesma fonte adiantou, entretanto, que a companhia espera colmatar o contratempo com um aparelho que deverá chegar da China.
Por seu turno, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, negou, no mesmo dia, que a TACV esteja em risco de ficar sem aviões à semelhança do que aconteceu no ano passado.
“O risco que havia está resolvido. Nós temos uma companhia a preparar para a privatização e vamos fazer a privatização com sucesso”, disse Ulisses Correia e Silva depois de, num primeiro momento, ter recusado a comentar a notícia.
“Eu não sei onde é que o A Nação obtém essas informações. Parece que é o jornal que está nas mesas de negociações. Portanto, não posso comentar”, disse quando instado se não há nenhuma indicação de que a Icelandair não irá renovar o contrato de gestão assinado com o Estado de Cabo Verde em Agosto do ano passado para gestão da TACV.
Actualmente, a Cabo Verde Airlines assegura ligações internacionais com a realização de voos para Europa, Brasil e EUA.
GSF/ZS, por:Inforpress
Por outro lado, falou na situação dos Cabo Verde Airlines (nova designação da TACV Internacional) que, acrescentou, está a enfrentar “um momento de alguma turbulência, pelos vários anúncios que têm sido feitos na Comunicação Social, sem que o Governo informe à Nação concretamente do que se está a passar”.
“O governo anunciou que até o final deste ano teríamos 11 aviões. Neste momento quantos aviões temos?”, questionou Janira Hopffer Almada, reiterando que o Governo “se recusa” a facultar informações à oposição.
“Não é segredo para ninguém que a oposição não tem os dados do negócio concreto que foi feito, nem com a Binter e nem com a Icelandair”, frisou.
O jornal A Nação noticiou a 31 de Maio que a Icelandair e a Euroatlantic já fizeram saber que querem de volta os seus aparelhos à disposição, neste momento, da companhia cabo-verdiana.
O semanário precisou que o único aparelho dos dois chegados em Novembro do ano passado, disponibilizado pela Icelandair regressa em Junho deste ano à Islândia e que a Euroatlantic vai também em Junho precisar do aparelho fretado à TACV.
“Antevê-se, por isso, um cenário semelhante ao verificado no ano passado em que a empresa foi forçada a cancelar a quase totalidade dos voos, devido a uma avaria no seu único avião”, escreveu o jornal.
A mesma fonte adiantou, entretanto, que a companhia espera colmatar o contratempo com um aparelho que deverá chegar da China.
Por seu turno, o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, negou, no mesmo dia, que a TACV esteja em risco de ficar sem aviões à semelhança do que aconteceu no ano passado.
“O risco que havia está resolvido. Nós temos uma companhia a preparar para a privatização e vamos fazer a privatização com sucesso”, disse Ulisses Correia e Silva depois de, num primeiro momento, ter recusado a comentar a notícia.
“Eu não sei onde é que o A Nação obtém essas informações. Parece que é o jornal que está nas mesas de negociações. Portanto, não posso comentar”, disse quando instado se não há nenhuma indicação de que a Icelandair não irá renovar o contrato de gestão assinado com o Estado de Cabo Verde em Agosto do ano passado para gestão da TACV.
Actualmente, a Cabo Verde Airlines assegura ligações internacionais com a realização de voos para Europa, Brasil e EUA.
GSF/ZS, por:Inforpress
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