A cidade amanhecia com o teu nome rosa
Uma rosa que mulifika
a propósito das coisas que ficaram. Tipos pessoas e as suas marcas que ficam.
Pelas coisas vivas, as próprias mãos aguentaram os restos, sem espanto,Ou barro entre a carne e os dedos.
Era pelo canto da boca que se irritava as antigas cordas vocais de outros ecos.
-A cidade amanhecia com o teu nome rosa, só a noite combinava com a tua cor mulifika.
No antigamente das coisas já murchas, inventavas tudo em ofícios,
E coisas concretos que alimentavam a boca da cidade. Digo eu- A sal, agua e trigo.
os mininos criaram o tamanho dos passos e coisas que ficam.
havia um sino de alegria em nome de molifica entre aqueles balaios de bambo
ainda que no romper do respirar dos dias, todas as caras foram felizes,
tipos e vaidades.
a propósito das coisas, tipos nomes que perduram
lembrarei em pouquíssimos lamentos que sempre tiveste luto na cara e corpo,
talvez sempre foste negra.
apelidaram ti, tipo coisas que mudam ao contrário de braços que cruzam,
sempre esqueceram do teu nome em contramão das bocas que alimentaram,
em agua e sal e as tuas mão vazias de silencio, era magia.
nas vendas do esquecimento, hora em riso consentido e bocas de gula.
somente os basaltos das ruas falaram no dia da caída das chuvas,
todos os teus passos se renovaram na agua,
e amanha lembraras o teu novo nome que foi o próprio esquecimento.
e os cães de fraca lucides ti agradecerão,
ainda terão os restos de cebos que insistia em enfiá-los pelos olhos,
grátis, todos nós choraremos com paciência ao não esquecimento.
lançados nas ruas, eis que voltara os construtores de mitos,
ainda que fintas o esquecimento.
talvez todas as rosas fossem os erros perfeitos dos pomares,
antes do tempo os voltar aos seus avatares.
Poema: Mario Loff
Foto-Gabriel Lopes da Costa
a propósito das coisas que ficaram. Tipos pessoas e as suas marcas que ficam.
Pelas coisas vivas, as próprias mãos aguentaram os restos, sem espanto,Ou barro entre a carne e os dedos.
Era pelo canto da boca que se irritava as antigas cordas vocais de outros ecos.
-A cidade amanhecia com o teu nome rosa, só a noite combinava com a tua cor mulifika.
No antigamente das coisas já murchas, inventavas tudo em ofícios,
E coisas concretos que alimentavam a boca da cidade. Digo eu- A sal, agua e trigo.
os mininos criaram o tamanho dos passos e coisas que ficam.
havia um sino de alegria em nome de molifica entre aqueles balaios de bambo
ainda que no romper do respirar dos dias, todas as caras foram felizes,
tipos e vaidades.
a propósito das coisas, tipos nomes que perduram
lembrarei em pouquíssimos lamentos que sempre tiveste luto na cara e corpo,
talvez sempre foste negra.
apelidaram ti, tipo coisas que mudam ao contrário de braços que cruzam,
sempre esqueceram do teu nome em contramão das bocas que alimentaram,
em agua e sal e as tuas mão vazias de silencio, era magia.
nas vendas do esquecimento, hora em riso consentido e bocas de gula.
somente os basaltos das ruas falaram no dia da caída das chuvas,
todos os teus passos se renovaram na agua,
e amanha lembraras o teu novo nome que foi o próprio esquecimento.
e os cães de fraca lucides ti agradecerão,
ainda terão os restos de cebos que insistia em enfiá-los pelos olhos,
grátis, todos nós choraremos com paciência ao não esquecimento.
lançados nas ruas, eis que voltara os construtores de mitos,
ainda que fintas o esquecimento.
talvez todas as rosas fossem os erros perfeitos dos pomares,
antes do tempo os voltar aos seus avatares.
Poema: Mario Loff
Foto-Gabriel Lopes da Costa
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