A Embaixada de Cabo Verde em Portugal, em comunicado, disse hoje que não corresponde à realidade que abandonaram à sua sorte os doentes evacuados da pensão Madeira, em Portugal.
A Embaixada reagia assim a uma informação que vem circulando nas redes sociais, que dá conta que os doentes evacuados da Pensão Madeira “vão ser despejados a partir do dia 15 de Dezembro e que a Embaixada de Cabo Verde os abandonou á sua sorte, dizendo que cada a um se desenrascasse”.
Segundo a Embaixada, foi feita uma intensa campanha contra as condições das instalações dos doentes evacuados nessa pensão, por esta não dispor de condições de habitabilidade, por isso já era de se esperar que a referida pensão encerrasse as portas.
“A Embaixada de CV sempre alegou que não era sua opção manter os doentes nas pensões como a Pensão Madeira, mas que não tinha outras alternativas, pois que não pode pagar diárias de pensões de 25, 30 ou 35 euros para 400 pessoas e subsidiar a alimentação e os medicamentos”, lê-se no comunicado.
Conforme referiu o documento, a administração da pensão comunicou à Embaixada que ia fazer obras no local, na sequência de uma vistoria e, por causa disso , os 27 doentes (e 11 acompanhantes) tinham que encontrar uma outra alternativa de alojamento até o dia 15 de Dezembro.
Depois dessa informação, explica a nota, a Embaixada solicitou à administração da pensão para alargar o prazo para que esses doentes pudessem ser realojados, pois conforme disse, o “realojamento exigia muito mais tempo, pelo que não podia atender ao prazo fixado”.
Entretanto, a mesma fonte assegurou que estão a desenvolver um conjunto de esforços junto das instituições públicas e de solidariedade social para solucionar o problema, tais como Santa Casa da Misericórdia, Fundação D. Pedro IV, Câmara Municipal de Lisboa, Casa da Alegria, Centro Pedro Arrupe, Ajuda de Mãe, Fundação “O século”, casa do Gil e Câmara Municipal de Cascais.
Outra medida tomada pela Embaixada foi a concessão de um mês inteiro de subvenção para facilitar o realojamento de pessoas que pudessem arranjar outras alternativas, sem prejuízo do pagamento regular das mensalidades e ainda projecta o financiamento das diárias para pagamento de outras pensões que cobram preços superiores, enquanto se procuram alternativas mais sólidas e duradouras.
“Não é serio acusar a Embaixada de nada fazer, como se os seus funcionários fossem seres insensíveis, procurando causar sofrimento aos doentes. Sabe-se que é sempre mais fácil criticar… ajudar a arranjar instalações, apoiar material e espiritualmente e mobilizar recursos… é sempre mais difícil. O estado vai fazendo o que é possível, mas é bom que nessa matéria tenha mais parceiros”, sublinha o documento.
A Embaixada garantiu ainda que já foram encontradas soluções para uma boa parte dos doentes e vão conseguir uma solução para todos os doentes da Pensão Madeira.
Cabo Verde é o único país dos Países Africanos de Língua Oficial Portugal que paga passagens, financia os medicamentos a 100 por cento e atribui uma subvenção mensal, adianta a mesma fonte.
O país, de acordo com o comunicado, despende com os doentes em Portugal (do sistema contributivo e não contributivo) uma quantia superior a cinco milhões de Euros anuais.
AM/JMV, por:Inforpress
Segundo a Embaixada, foi feita uma intensa campanha contra as condições das instalações dos doentes evacuados nessa pensão, por esta não dispor de condições de habitabilidade, por isso já era de se esperar que a referida pensão encerrasse as portas.
“A Embaixada de CV sempre alegou que não era sua opção manter os doentes nas pensões como a Pensão Madeira, mas que não tinha outras alternativas, pois que não pode pagar diárias de pensões de 25, 30 ou 35 euros para 400 pessoas e subsidiar a alimentação e os medicamentos”, lê-se no comunicado.
Conforme referiu o documento, a administração da pensão comunicou à Embaixada que ia fazer obras no local, na sequência de uma vistoria e, por causa disso , os 27 doentes (e 11 acompanhantes) tinham que encontrar uma outra alternativa de alojamento até o dia 15 de Dezembro.
Depois dessa informação, explica a nota, a Embaixada solicitou à administração da pensão para alargar o prazo para que esses doentes pudessem ser realojados, pois conforme disse, o “realojamento exigia muito mais tempo, pelo que não podia atender ao prazo fixado”.
Entretanto, a mesma fonte assegurou que estão a desenvolver um conjunto de esforços junto das instituições públicas e de solidariedade social para solucionar o problema, tais como Santa Casa da Misericórdia, Fundação D. Pedro IV, Câmara Municipal de Lisboa, Casa da Alegria, Centro Pedro Arrupe, Ajuda de Mãe, Fundação “O século”, casa do Gil e Câmara Municipal de Cascais.
Outra medida tomada pela Embaixada foi a concessão de um mês inteiro de subvenção para facilitar o realojamento de pessoas que pudessem arranjar outras alternativas, sem prejuízo do pagamento regular das mensalidades e ainda projecta o financiamento das diárias para pagamento de outras pensões que cobram preços superiores, enquanto se procuram alternativas mais sólidas e duradouras.
“Não é serio acusar a Embaixada de nada fazer, como se os seus funcionários fossem seres insensíveis, procurando causar sofrimento aos doentes. Sabe-se que é sempre mais fácil criticar… ajudar a arranjar instalações, apoiar material e espiritualmente e mobilizar recursos… é sempre mais difícil. O estado vai fazendo o que é possível, mas é bom que nessa matéria tenha mais parceiros”, sublinha o documento.
A Embaixada garantiu ainda que já foram encontradas soluções para uma boa parte dos doentes e vão conseguir uma solução para todos os doentes da Pensão Madeira.
Cabo Verde é o único país dos Países Africanos de Língua Oficial Portugal que paga passagens, financia os medicamentos a 100 por cento e atribui uma subvenção mensal, adianta a mesma fonte.
O país, de acordo com o comunicado, despende com os doentes em Portugal (do sistema contributivo e não contributivo) uma quantia superior a cinco milhões de Euros anuais.
AM/JMV, por:Inforpress
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