O bebé, que esta segunda-feira completou três meses de idade, ainda continua desaparecido desde o dia 28 de Agosto, na companhia da mãe Edine Jandira Soares, enquanto os familiares dizem-se “preocupados”.
Edine Jandira Robalo Lopes Soares, 19 anos, conhecida por Loke, deixou a casa alegando que ia levar o bebé para o controlo no PMI (Programa Materno-Infantil), no bairro da Fazenda, Cidade da Praia.
“Depois de esperar por ela, porque já tinha passado a hora que devia chegar à casa, eu e o meu avô decidimos ir procurar Loke no PMI, mas sem resultado”, revelou à Inforpress Carlos Alberto Semedo, conhecido no seu bairro em Achada Grande Frente, por Má, acrescentando que depois de a terem procurado sem sucesso, começaram a ficar “preocupados”.
Na sequência do desaparecimento que consideram “misterioso”, Carlos Alberto e o avô Aberto Fernandes Lopes da Silva denunciaram o caso à Polícia Judiciária (PJ) que até este momento ainda não conseguiu localizar o paradeiro da Loke e do bebé Maurício Soares da Silva Semedo.
“Desde o desaparecimento do meu neto (bisneto), no dia 28 de Agosto, não tenho apetite para comer e nem consigo dormir em condições, sempre a pensar naquele anjo do céu (bebé)” lamenta Alberto Fernandes Lopes da Silva, que não conseguia evitar as lágrimas que lhe corriam pelo rosto.
Bebeto, ou Alberto da Silva como é conhecido no seu bairro, diz que “reza todos os dias” e roga a Deus para que o seu neto Maurício “esteja bem”.
Segundo ele, tem recebido notícias contraditórias sobre o paradeiro da Edine, pois, prossegue, uns afirmam que a viram na ilha do Sal e outros dizem que se encontra na Boa Vista.
“Nós acreditamos que ela (Edine) está cá em Santiago e que não foi para nenhum outro sítio”, afirma de forma peremptória Alberto Fernandes da Silva, convicção também partilhada pelo pai do bebé desaparecido, Carlos Alberto Semedo “Má”, que quer o seu filho de volta.
Locke e Má viviam juntos há um ano e quatro meses, em casa do avô Bebeto que garante ter recebido a jovem de “braços abertos”, por ser a única mulher em casa, uma vez que a mulher dele faleceu há alguns anos.
“Quando o meu neto (Má) a trouxe cá para casa, eu disse a Locke que ela devia tomar conta da casa, o que, efectivamente aconteceu”, afiança Bebeto, um antigo funcionário da Enapor (Empresa Nacional de Portos), para quem o Má é um filho, já que foi ele que o criou desde um ano de idade, altura em perdeu o pai.
Bebeto adiantou ainda à Inforpress que uma amiga da irmã da Edine disse ter recebido um telefonema a avisar para os familiares irem buscar o bebé na zona de Achada de São Filipe, mas que deviam ir sem polícia.
“Fomos com expectativa de recebermos o bebé, mas não encontrámos nada”, indica, acrescentando que a mesma pessoa, pela segunda vez, ligou a propor para irem buscar o pequeno Maurício no mesmo local e que mais uma vez se deslocaram ao sítio proposto, mas sem resultados.
O número do telemóvel da pessoa que ligou sob o anonimato, segundo Bebeto, foi entregue à Polícia Judiciária (PJ) que conseguiu identificar a dona do telefone, uma jovem dos seus 17 anos, que forneceu os detalhes que levaram à detenção de um cidadão italiano, em Achada de São Filipe.
“Este italiano, depois de detido, foi posto em liberdade e não sabemos por que razão”, queixa-se Bebeto.
Contactado pela Inforpress, o inspector chefe da secção de crimes contra as pessoas da PJ, José Gonçalves, não quis avançar pormenores sobre o desaparecimento da mãe e filho de três meses, alegando que a “investigação está em curso”.
Mas para os familiares, as autoridades “não estão a ligar o caso”.
Pedro Zeferino Soares, pai da Edine, residente em Lém-Cachorro, bairro da Cidade da Praia, também tem o sentimento de que não se está a dar a devida atenção ao caso do desaparecimento da filha e do neto. Este sentimento é também partilhado pelas tias da Edine que vendem na Pracinha da Escola Grande, frente à Reitoria da Universidade de Cabo Verde.
“Se tivessem dado importância ao desaparecimento da nossa sobrinha e o filho dela de três meses, hoje já sabíamos o que terá acontecido”, lamentam.
A reportagem da Inforpress não conseguiu chegar à fala com a mãe da Edine, de nome Fica, que reside na localidade de Fonte de Almeida, município de São Domingos.
A Inforpress tentou voltar a contactar com a PJ para a confrontar com as declarações dos familiares da Edine, mas foi sem sucesso. LC/FP, por:Inforpress
A 28 de Agosto, segundo conta Carlos Alberto da Silva Semedo, a sua ex-companheira “Depois de esperar por ela, porque já tinha passado a hora que devia chegar à casa, eu e o meu avô decidimos ir procurar Loke no PMI, mas sem resultado”, revelou à Inforpress Carlos Alberto Semedo, conhecido no seu bairro em Achada Grande Frente, por Má, acrescentando que depois de a terem procurado sem sucesso, começaram a ficar “preocupados”.
Na sequência do desaparecimento que consideram “misterioso”, Carlos Alberto e o avô Aberto Fernandes Lopes da Silva denunciaram o caso à Polícia Judiciária (PJ) que até este momento ainda não conseguiu localizar o paradeiro da Loke e do bebé Maurício Soares da Silva Semedo.
“Desde o desaparecimento do meu neto (bisneto), no dia 28 de Agosto, não tenho apetite para comer e nem consigo dormir em condições, sempre a pensar naquele anjo do céu (bebé)” lamenta Alberto Fernandes Lopes da Silva, que não conseguia evitar as lágrimas que lhe corriam pelo rosto.
Bebeto, ou Alberto da Silva como é conhecido no seu bairro, diz que “reza todos os dias” e roga a Deus para que o seu neto Maurício “esteja bem”.
Segundo ele, tem recebido notícias contraditórias sobre o paradeiro da Edine, pois, prossegue, uns afirmam que a viram na ilha do Sal e outros dizem que se encontra na Boa Vista.
“Nós acreditamos que ela (Edine) está cá em Santiago e que não foi para nenhum outro sítio”, afirma de forma peremptória Alberto Fernandes da Silva, convicção também partilhada pelo pai do bebé desaparecido, Carlos Alberto Semedo “Má”, que quer o seu filho de volta.
Locke e Má viviam juntos há um ano e quatro meses, em casa do avô Bebeto que garante ter recebido a jovem de “braços abertos”, por ser a única mulher em casa, uma vez que a mulher dele faleceu há alguns anos.
“Quando o meu neto (Má) a trouxe cá para casa, eu disse a Locke que ela devia tomar conta da casa, o que, efectivamente aconteceu”, afiança Bebeto, um antigo funcionário da Enapor (Empresa Nacional de Portos), para quem o Má é um filho, já que foi ele que o criou desde um ano de idade, altura em perdeu o pai.
Bebeto adiantou ainda à Inforpress que uma amiga da irmã da Edine disse ter recebido um telefonema a avisar para os familiares irem buscar o bebé na zona de Achada de São Filipe, mas que deviam ir sem polícia.
“Fomos com expectativa de recebermos o bebé, mas não encontrámos nada”, indica, acrescentando que a mesma pessoa, pela segunda vez, ligou a propor para irem buscar o pequeno Maurício no mesmo local e que mais uma vez se deslocaram ao sítio proposto, mas sem resultados.
O número do telemóvel da pessoa que ligou sob o anonimato, segundo Bebeto, foi entregue à Polícia Judiciária (PJ) que conseguiu identificar a dona do telefone, uma jovem dos seus 17 anos, que forneceu os detalhes que levaram à detenção de um cidadão italiano, em Achada de São Filipe.
“Este italiano, depois de detido, foi posto em liberdade e não sabemos por que razão”, queixa-se Bebeto.
Contactado pela Inforpress, o inspector chefe da secção de crimes contra as pessoas da PJ, José Gonçalves, não quis avançar pormenores sobre o desaparecimento da mãe e filho de três meses, alegando que a “investigação está em curso”.
Mas para os familiares, as autoridades “não estão a ligar o caso”.
Pedro Zeferino Soares, pai da Edine, residente em Lém-Cachorro, bairro da Cidade da Praia, também tem o sentimento de que não se está a dar a devida atenção ao caso do desaparecimento da filha e do neto. Este sentimento é também partilhado pelas tias da Edine que vendem na Pracinha da Escola Grande, frente à Reitoria da Universidade de Cabo Verde.
“Se tivessem dado importância ao desaparecimento da nossa sobrinha e o filho dela de três meses, hoje já sabíamos o que terá acontecido”, lamentam.
A reportagem da Inforpress não conseguiu chegar à fala com a mãe da Edine, de nome Fica, que reside na localidade de Fonte de Almeida, município de São Domingos.
A Inforpress tentou voltar a contactar com a PJ para a confrontar com as declarações dos familiares da Edine, mas foi sem sucesso. LC/FP, por:Inforpress
COMMENTS