Jovens candidatas ao curso de agentes da Polícia Nacional estão a ser assediadas sexualmente
Jovens candidatas ao curso de agentes da Polícia Nacional estão a ser assediadas sexualmente por policias para poderem ser aceites na instituição. Trocas de mensagens via facebook revelam como os agentes prometem ajudar meninas a ingressar na PN em troca de sexo.
O machismo continua enraizado na sociedade cabo-verdiana de uma forma tão institucional quanto corporativa. Desde há muitos sabe-se se estórias de mulheres profissionais que para entrarem no mercado de trabalho em Cabo Verde têm que ir para a cama com o chefe ou com o “padrinho” para conseguir um emprego.
É certo que há também mulheres que se oferecem a este tipo de aliciamento, seja para arranjar trabalho, seja para subir na carreira ou mesmo para obter melhores notas nas universidades, mas muitas outras encontram barreiras no excessivo comportamento machista dos chefes (são maioritariamente do sexo masculino) que pedem sexo em troca de um lugar na empresa ou algum departamento do Estado.
É uma realidade dura e ilegal, mas que permanece viva precisamente porque as vítimas, por vergonha, preferem omitir esse tipo de assédio no local de trabalho. É o que se passa com um grupo de jovens mulheres que queriam entrar na escola de polícia.
Evidências de mensagens trocadas no Facebook com alguns agentes da Escola da Polícia Nacional mostram como são assediadas sexualmente para poderem ser admitidas na corporação. Numa dessas mensagens um agente pede claramente a uma candidata ao curso de agente policial para terem sexo e assim ele a ajudaria a ingressar na Policia como agente.
Esta jovem fora aceite no curso, mas foi enganada pelo agente da PN que para ser admitida como agente seriam precisos mais atributos que a mesma não tinha. Mas disse que estava disposto a ajudá-la a seguir o seu sonho se fosse para cama com ele.
Outra jovem, que esperava ser escolhida para frequentar o curso, mostra mensagens que recebeu de um agente da Escola de Policia a convidá-la para sair, que ela o tratasse bem e assim ela teria chances de entrar no curso.
Há, na verdade, um certo padrão nessas mensagens, já que pouco diferem uma da outra, dando a ideia de que os agentes vêm utilizando esta estratégia há muito tempo. O problema é que as vítimas dessa perversão policial têm vergonha de dar a cara ou medo de apresentar uma queixa, pois sabem que o corporativismo dentro da polícia é grande e dificilmente esses assediadores serão punidos.
Mas nãos é só isso. Estas jovens mulheres foram antes vítimas da sociedade machista que desde sempre acobertou estes casos, isto é, sempre ouviram falar de meninas e mulheres a quem foram pedidas sexo em troca de algo que se calhar era seu por direito.
Sniper, fonte:cabofree
O machismo continua enraizado na sociedade cabo-verdiana de uma forma tão institucional quanto corporativa. Desde há muitos sabe-se se estórias de mulheres profissionais que para entrarem no mercado de trabalho em Cabo Verde têm que ir para a cama com o chefe ou com o “padrinho” para conseguir um emprego.
É certo que há também mulheres que se oferecem a este tipo de aliciamento, seja para arranjar trabalho, seja para subir na carreira ou mesmo para obter melhores notas nas universidades, mas muitas outras encontram barreiras no excessivo comportamento machista dos chefes (são maioritariamente do sexo masculino) que pedem sexo em troca de um lugar na empresa ou algum departamento do Estado.
É uma realidade dura e ilegal, mas que permanece viva precisamente porque as vítimas, por vergonha, preferem omitir esse tipo de assédio no local de trabalho. É o que se passa com um grupo de jovens mulheres que queriam entrar na escola de polícia.
Evidências de mensagens trocadas no Facebook com alguns agentes da Escola da Polícia Nacional mostram como são assediadas sexualmente para poderem ser admitidas na corporação. Numa dessas mensagens um agente pede claramente a uma candidata ao curso de agente policial para terem sexo e assim ele a ajudaria a ingressar na Policia como agente.
Esta jovem fora aceite no curso, mas foi enganada pelo agente da PN que para ser admitida como agente seriam precisos mais atributos que a mesma não tinha. Mas disse que estava disposto a ajudá-la a seguir o seu sonho se fosse para cama com ele.
Outra jovem, que esperava ser escolhida para frequentar o curso, mostra mensagens que recebeu de um agente da Escola de Policia a convidá-la para sair, que ela o tratasse bem e assim ela teria chances de entrar no curso.
Há, na verdade, um certo padrão nessas mensagens, já que pouco diferem uma da outra, dando a ideia de que os agentes vêm utilizando esta estratégia há muito tempo. O problema é que as vítimas dessa perversão policial têm vergonha de dar a cara ou medo de apresentar uma queixa, pois sabem que o corporativismo dentro da polícia é grande e dificilmente esses assediadores serão punidos.
Mas nãos é só isso. Estas jovens mulheres foram antes vítimas da sociedade machista que desde sempre acobertou estes casos, isto é, sempre ouviram falar de meninas e mulheres a quem foram pedidas sexo em troca de algo que se calhar era seu por direito.
Sniper, fonte:cabofree
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