Na época de sequeiro Caracunda está sempre em paz com Monte Graciosa, tempo do sol, passeio para o Farol que fica na outra ponta do monte
O plano de Carracunda para “enricar”
Graciosa sempre foi assim, Maquiavelica. Quando cai as chuvas ela se mostra. O João Caracunda estava sempre disponível para tudo e todos no seu trabalho, até para ser diminuído o seu salário, para Caracunda o que estava em primeiro lugar era o trabalho, sempre o trabalho. Caracunda num dia como hoje dá prioridade para as outras coisas, ele morava ao pé da Graciosa, nas primeiras horas da manhã ele consulta a sua agenda, procurando as primeiras obrigações do dia. É sábado é dia de visitar os ente queridos que já partiram, o que ele fazia desde os seus quinze anos, todos conheciam Caracunda como o homem das visitas. Já que no Tarrafal os bons moços são aqueles que visitam, vão a missa e “odjan pa ladu”.
Nas visitas ele aproveitava para fazer amigos, prometer ajudas na resolução dos problemas que tinham haver com o seu trabalho, Caracunda fazia isso com amor e vontade, claro, ele amigo do responsável máximo do seu trabalho tinha uma facilidade de comunicar com os outros colegas ele era sempre disponível e tinha as frases muito bem elaboradas na ponta da língua, e uma disponibilidade de perder tudo pelo bom funcionamento do… trabalho, mas nunca ousou perder o seu trabalho.
Na época de sequeiro Caracunda está sempre em paz com Monte Graciosa, tempo do sol, passeio para o Farol que fica na outra ponta do monte, banho nas agradáveis águas de pedra Inpena, pescava bidião em Lacha grande, de vez em quando, ele desaparecia no meio de Graciosa e o aparece a noitinha, mais nos domingos, graciosa tem muitas zonas e segredos, parecia a casa de nhu branquinho. Quase, todos os dias e finais de semana era assim a vida de Caracunda.
Caracunda quando chega ao trabalho passa por todos os departamentos para cumprimentar os colegas sempre com aquele sorriso nos lábios e a sua grande bolça de pele que ele pendurava na costa e nunca largava aquilo. Num certo dia havia muita apreensão no trabalho, mas o Caracunda como sempre, apresentava-se tranquilo, normal e ainda estava disponível para animar os seus colegas, era a mudança das chefias no serviço que tinha sido proposto pelo ministério do trabalho.
Os trabalhadores não queriam a nomeação pelo partido, mas sim, que eles escolhessem um funcionário entre eles que fosse consensual e que sabe dos problemas de cada um que trabalhava ai, e que relacionasse muito bem com eles. Sem surpresas o Caracunda foi o escolhido, mas tinha um senão, a proposta era ser chefe máximo do serviço e o salário só seria revisto um dia, o dia que nunca chegava, mas como o Caracunda dava sempre a prioridade para o trabalho, isso não constituiria um problema, Caracunda aceitou o cargo e arrumou a casa e no espaço de uma semana todos os problemas do serviço já estavam resolvidas e o Caracunda era o homem mais feliz do mundo, os funcionários o enalteciam com a mais elevada nota profissional. Caracunda já era o intocável. O chefe máximo na cidade da Praia confiou entregar todos os códigos de acesso ao caixa forte ao caracundo o que ele fez muito bem já que Caracunda simplesmente a partir daquele dia desapareceu do país e da cidade dizia as notícias. A última novidade no antigo trabalho de Caracunda era de que o serviço achou a falta de trinta milhões de escudos cabo-verdiano que estavam destinadas para fazerem uma aposta na cultura e na agricultura de cegueira. Fizeram investigações e denuncias em todas as redes sociais e institucionais do estado, retratos falados quase seis meses, nada de Caracunda.
Veio o tempo das chuvas e a graciosa vestiu-se de verde e o Caracunda sentado na sua nova cabana que ele tinha construído na zona de sete Furna que fica no outro lado da graciosa comtemplando aquele verde espantoso, concluiu ele de que o ser humana não muda ele só se revela quando tem o poder na mão, o que ele realmente era, constatação sobre ele, e na Graciosa quando cai as chuvas, ela só se revela a sua essência e todo o seu poder natural.
Caracunda e Monte Graciosa são dois comparsas, pelo menos ficou uma lição, os grandes planificadores são pragmáticos e sabem fazer as pessoas de Bacan, na terra de bacan.
Mario Loff
Graciosa sempre foi assim, Maquiavelica. Quando cai as chuvas ela se mostra. O João Caracunda estava sempre disponível para tudo e todos no seu trabalho, até para ser diminuído o seu salário, para Caracunda o que estava em primeiro lugar era o trabalho, sempre o trabalho. Caracunda num dia como hoje dá prioridade para as outras coisas, ele morava ao pé da Graciosa, nas primeiras horas da manhã ele consulta a sua agenda, procurando as primeiras obrigações do dia. É sábado é dia de visitar os ente queridos que já partiram, o que ele fazia desde os seus quinze anos, todos conheciam Caracunda como o homem das visitas. Já que no Tarrafal os bons moços são aqueles que visitam, vão a missa e “odjan pa ladu”.
Nas visitas ele aproveitava para fazer amigos, prometer ajudas na resolução dos problemas que tinham haver com o seu trabalho, Caracunda fazia isso com amor e vontade, claro, ele amigo do responsável máximo do seu trabalho tinha uma facilidade de comunicar com os outros colegas ele era sempre disponível e tinha as frases muito bem elaboradas na ponta da língua, e uma disponibilidade de perder tudo pelo bom funcionamento do… trabalho, mas nunca ousou perder o seu trabalho.
Na época de sequeiro Caracunda está sempre em paz com Monte Graciosa, tempo do sol, passeio para o Farol que fica na outra ponta do monte, banho nas agradáveis águas de pedra Inpena, pescava bidião em Lacha grande, de vez em quando, ele desaparecia no meio de Graciosa e o aparece a noitinha, mais nos domingos, graciosa tem muitas zonas e segredos, parecia a casa de nhu branquinho. Quase, todos os dias e finais de semana era assim a vida de Caracunda.
Caracunda quando chega ao trabalho passa por todos os departamentos para cumprimentar os colegas sempre com aquele sorriso nos lábios e a sua grande bolça de pele que ele pendurava na costa e nunca largava aquilo. Num certo dia havia muita apreensão no trabalho, mas o Caracunda como sempre, apresentava-se tranquilo, normal e ainda estava disponível para animar os seus colegas, era a mudança das chefias no serviço que tinha sido proposto pelo ministério do trabalho.
Os trabalhadores não queriam a nomeação pelo partido, mas sim, que eles escolhessem um funcionário entre eles que fosse consensual e que sabe dos problemas de cada um que trabalhava ai, e que relacionasse muito bem com eles. Sem surpresas o Caracunda foi o escolhido, mas tinha um senão, a proposta era ser chefe máximo do serviço e o salário só seria revisto um dia, o dia que nunca chegava, mas como o Caracunda dava sempre a prioridade para o trabalho, isso não constituiria um problema, Caracunda aceitou o cargo e arrumou a casa e no espaço de uma semana todos os problemas do serviço já estavam resolvidas e o Caracunda era o homem mais feliz do mundo, os funcionários o enalteciam com a mais elevada nota profissional. Caracunda já era o intocável. O chefe máximo na cidade da Praia confiou entregar todos os códigos de acesso ao caixa forte ao caracundo o que ele fez muito bem já que Caracunda simplesmente a partir daquele dia desapareceu do país e da cidade dizia as notícias. A última novidade no antigo trabalho de Caracunda era de que o serviço achou a falta de trinta milhões de escudos cabo-verdiano que estavam destinadas para fazerem uma aposta na cultura e na agricultura de cegueira. Fizeram investigações e denuncias em todas as redes sociais e institucionais do estado, retratos falados quase seis meses, nada de Caracunda.
Veio o tempo das chuvas e a graciosa vestiu-se de verde e o Caracunda sentado na sua nova cabana que ele tinha construído na zona de sete Furna que fica no outro lado da graciosa comtemplando aquele verde espantoso, concluiu ele de que o ser humana não muda ele só se revela quando tem o poder na mão, o que ele realmente era, constatação sobre ele, e na Graciosa quando cai as chuvas, ela só se revela a sua essência e todo o seu poder natural.
Caracunda e Monte Graciosa são dois comparsas, pelo menos ficou uma lição, os grandes planificadores são pragmáticos e sabem fazer as pessoas de Bacan, na terra de bacan.
Mario Loff
COMMENTS