Temos a grande responsabilidade de dotar o país de uma administração pública eficiente, eficaz e efectiva
"FOCO E PRINCÍPIOS
Não podemos perder o foco nem princípios que defendemos com altruísmo e convicção durante a campanha eleitoral para as legislativas.
O FOCO: o destinatário da governação são os cidadãos. O partido não é um fim em si mesmo. O foco da nossa ação política não pode estar centrado em nomeações de cargos na administração pública e em empresas públicas. É o que tem acontecido nestes poucos dias em que estamos no governo.
Se fizéssemos um inquérito neste momento, teríamos 90% das atenções viradas para os cargos e as nomeações e apenas 10% para aquilo que aflige os cabo-verdinhos: o desemprego, a pobreza e a segurança. 95% em ações reativas ao PAICV e 5% em ações de afirmação dos nossos compromissos com a nação.
É evidente que estarei a exagerar, mas pecando por mais ou menos percentagens , é este o retrato do momento político. Compreensível por causa da forma como o PAICV exerceu o poder, mas não pode ser o mote nem da governação e nem da ação política do partido.
Os cabo-verdianos esperam de nós uma governação eficiente e eficaz para alterar nos próximos cinco anos a situação actual e fazer a economia crescer, criar oportunidades de emprego, reduzir a pobreza, aumentar a segurança e a tranquilidade e desenvolver as ilhas. Este é o foco!
PRINCÍPIOS: não discriminação dos cidadãos em função das suas preferências e simpatias partidárias e consequente neutralidade do Estado; separação entre o Estado e o Partido na administração e gestão da coisa pública e na ação governativa e política; orientação da administração pública para o serviço público de qualidade.
Com base nestes princípios não podemos classificar os cidadãos entre os que lutaram do nosso lado e os que estiveram do lado do adversário; os que estiveram dentro e os que estiveram em cima do muro e os que pura e simplesmente só participam na vida política com o seu voto no momento em que acontecem as eleições.
Este tipo de abordagem padece de um estereotipo contra o qual lutamos e que tem por pressuposto dar mais direitos a uns e menos a outros, privilegiar uns e castigar outros. Esta não é a atitude do nosso partido.
É baseando nos princípios que o partido defende que pautamos as decisões relacionadas com as nomeações.
A motivação e o pressuposto não é escolher em função dos serviços prestados ao partido ou de posições ocupadas no partido; não é excluir os que sejam do nosso partido e nem de outros partidos. É escolher aqueles que nos garantam competência técnica para o cargo, sentido ético e de comprometimento com o serviço público e aplicar o regime de incompatibilidades e de auto contenção a que o partido se propôs.
Temos a grande responsabilidade de dotar o país de uma administração pública eficiente, eficaz e efectiva porque ela é fundamental para que hajam boas prestações na educação, na saúde, na segurança, na proteção social, na energia, na água, nos transportes, na regulação econômica e financeira, na promoção da actividade econômica.
Temos a grande responsabilidade de tornar infértil os terrenos sobre os quais tem germinado a promiscuidade entre o Estado e o Partido, a corrupção política, a concentração de poderes e a perda de valores como o mérito, o esforço e a responsabilidade.
Quem não acredita no país e na sua capacidade de desenvolver, achará que não vale a pena mexer com o status quo, e assim o modelo perverso será reproduzido de geração em geração.
Quem acredita, como está expresso nos documentos fundamentais do MpD, achará que o caminho é mudar de paradigma e de atitude no exercício do poder. O difícil caminho para o desenvolvimento ficará mais estruturado e sustentado.
Estamos juntos." Ulisses Correia E Silva
Não podemos perder o foco nem princípios que defendemos com altruísmo e convicção durante a campanha eleitoral para as legislativas.
O FOCO: o destinatário da governação são os cidadãos. O partido não é um fim em si mesmo. O foco da nossa ação política não pode estar centrado em nomeações de cargos na administração pública e em empresas públicas. É o que tem acontecido nestes poucos dias em que estamos no governo.
Se fizéssemos um inquérito neste momento, teríamos 90% das atenções viradas para os cargos e as nomeações e apenas 10% para aquilo que aflige os cabo-verdinhos: o desemprego, a pobreza e a segurança. 95% em ações reativas ao PAICV e 5% em ações de afirmação dos nossos compromissos com a nação.
É evidente que estarei a exagerar, mas pecando por mais ou menos percentagens , é este o retrato do momento político. Compreensível por causa da forma como o PAICV exerceu o poder, mas não pode ser o mote nem da governação e nem da ação política do partido.
Os cabo-verdianos esperam de nós uma governação eficiente e eficaz para alterar nos próximos cinco anos a situação actual e fazer a economia crescer, criar oportunidades de emprego, reduzir a pobreza, aumentar a segurança e a tranquilidade e desenvolver as ilhas. Este é o foco!
PRINCÍPIOS: não discriminação dos cidadãos em função das suas preferências e simpatias partidárias e consequente neutralidade do Estado; separação entre o Estado e o Partido na administração e gestão da coisa pública e na ação governativa e política; orientação da administração pública para o serviço público de qualidade.
Com base nestes princípios não podemos classificar os cidadãos entre os que lutaram do nosso lado e os que estiveram do lado do adversário; os que estiveram dentro e os que estiveram em cima do muro e os que pura e simplesmente só participam na vida política com o seu voto no momento em que acontecem as eleições.
Este tipo de abordagem padece de um estereotipo contra o qual lutamos e que tem por pressuposto dar mais direitos a uns e menos a outros, privilegiar uns e castigar outros. Esta não é a atitude do nosso partido.
É baseando nos princípios que o partido defende que pautamos as decisões relacionadas com as nomeações.
A motivação e o pressuposto não é escolher em função dos serviços prestados ao partido ou de posições ocupadas no partido; não é excluir os que sejam do nosso partido e nem de outros partidos. É escolher aqueles que nos garantam competência técnica para o cargo, sentido ético e de comprometimento com o serviço público e aplicar o regime de incompatibilidades e de auto contenção a que o partido se propôs.
Temos a grande responsabilidade de dotar o país de uma administração pública eficiente, eficaz e efectiva porque ela é fundamental para que hajam boas prestações na educação, na saúde, na segurança, na proteção social, na energia, na água, nos transportes, na regulação econômica e financeira, na promoção da actividade econômica.
Temos a grande responsabilidade de tornar infértil os terrenos sobre os quais tem germinado a promiscuidade entre o Estado e o Partido, a corrupção política, a concentração de poderes e a perda de valores como o mérito, o esforço e a responsabilidade.
Quem não acredita no país e na sua capacidade de desenvolver, achará que não vale a pena mexer com o status quo, e assim o modelo perverso será reproduzido de geração em geração.
Quem acredita, como está expresso nos documentos fundamentais do MpD, achará que o caminho é mudar de paradigma e de atitude no exercício do poder. O difícil caminho para o desenvolvimento ficará mais estruturado e sustentado.
Estamos juntos." Ulisses Correia E Silva
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