"Passamos todo este período descontrolado e desanimado porque ainda não tivemos nenhum tipo de informação sobre o que aconteceu.
3 MESES APÓS MONTE TCHOTA
Passam hoje três meses da tragédia de Monte Tchota. Mais uma vez, fazemos força para voltar a trazer o tema para a agenda mediática. Sabemos que nos próximos meses a atenção estará virada para as eleições autárquicas e presidenciais, pelo que, é hora dos nossos governantes colocarem um ponto final neste assunto, ainda antes dos actos eleitorais. Os recentes atentados ocorridos na Europa e especialmente o caso de Nice, com dois descendentes cabo-verdianos entre as vitimas, voltaram a trazer a dor e o sofrimento para as casas do nosso povo. Entretanto, as autoridades francesas já apuraram todas as responsabilidades, sendo que as famílias sabem o que aconteceu, porque aconteceu e quem foram os culpados. Por mais duras que sejam as respostas a todas estas perguntas, elas têm que ser dadas. Só assim, os familiares e amigos podem fazer o luto e tentarem seguir as suas vidas dentro da normalidade possível.
E é isto que nos queremos. Respostas e justiça!
Após a tragédia, estivemos mais de um mês sem chefe de Estado-maior das Forças Armadas, o soldado “Antony” Silva continua preso e sem nenhuma acusação formada. Para além disso, a devida assistência psicológica continua a não ser prestada de forma efectiva, quer ao soldado quer às famílias das vitimas. Entretanto, o Governo já aprovou um apoio financeiro para as famílias das vítimas, mas nesta fase o mais importante para as famílias é uma resposta definitiva, como confessava o pai de uma das vítimas numa declaração recente, "Passamos todo este período descontrolado e desanimado porque ainda não tivemos nenhum tipo de informação sobre o que aconteceu. Ninguém nos explicou nada sobre isso".
Por tudo isto, pedimos aos governantes da nossa nação que representem convenientemente a natureza humana do nosso povo e de uma vez por todas resolvam este assunto. Só assim as famílias poderão retomar as suas vidas dentro da “normalidade” possível.
Deixamos uma palavra de força às famílias da vítimas e garantimos que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o assunto não caia no esquecimento. fonte:CVSF
Passam hoje três meses da tragédia de Monte Tchota. Mais uma vez, fazemos força para voltar a trazer o tema para a agenda mediática. Sabemos que nos próximos meses a atenção estará virada para as eleições autárquicas e presidenciais, pelo que, é hora dos nossos governantes colocarem um ponto final neste assunto, ainda antes dos actos eleitorais. Os recentes atentados ocorridos na Europa e especialmente o caso de Nice, com dois descendentes cabo-verdianos entre as vitimas, voltaram a trazer a dor e o sofrimento para as casas do nosso povo. Entretanto, as autoridades francesas já apuraram todas as responsabilidades, sendo que as famílias sabem o que aconteceu, porque aconteceu e quem foram os culpados. Por mais duras que sejam as respostas a todas estas perguntas, elas têm que ser dadas. Só assim, os familiares e amigos podem fazer o luto e tentarem seguir as suas vidas dentro da normalidade possível.
E é isto que nos queremos. Respostas e justiça!
Após a tragédia, estivemos mais de um mês sem chefe de Estado-maior das Forças Armadas, o soldado “Antony” Silva continua preso e sem nenhuma acusação formada. Para além disso, a devida assistência psicológica continua a não ser prestada de forma efectiva, quer ao soldado quer às famílias das vitimas. Entretanto, o Governo já aprovou um apoio financeiro para as famílias das vítimas, mas nesta fase o mais importante para as famílias é uma resposta definitiva, como confessava o pai de uma das vítimas numa declaração recente, "Passamos todo este período descontrolado e desanimado porque ainda não tivemos nenhum tipo de informação sobre o que aconteceu. Ninguém nos explicou nada sobre isso".
Por tudo isto, pedimos aos governantes da nossa nação que representem convenientemente a natureza humana do nosso povo e de uma vez por todas resolvam este assunto. Só assim as famílias poderão retomar as suas vidas dentro da “normalidade” possível.
Deixamos uma palavra de força às famílias da vítimas e garantimos que faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para que o assunto não caia no esquecimento. fonte:CVSF
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