Discurso Proferido pelo Presidente da CMT na inauguração do Museu de Ex-Campo de Concentração do Tarrafal de Santiago.
Sr. Primeiro Ministro de Cabo Verde - Excia
Sr. Primeiro Ministro de Portugal, Excia
Srs. Ministros da Cultura, Excias
Sr. Presidente da Associação dos Municípios de Santiago, Excia
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Caros colegas das diferentes edilidades aqui presentes
Exmos.Senhores Eleitos Municipais,
Exmos. Senhores Vereadores,
Exmo. Sr. Curador e os respetivos Membros da Curadoria do Ex-Campo de Concentração de Chão Bom
Exmos Srs. Chefes dos Serviços Desconcentrados e Descentralizados do Concelho
Exmos. Senhores Profissionais da Comunicação Social
Ilustres convidados,
Minhas Senhoras e meus Senhores, (Eliminar os ausentes)
Volvidos 40 anos da independência nacional e 25 da democracia, os Caboverdianos continuam firmes e determinados na sua luta pelos melhores dias, não obstante as vicissitudes da natureza madrasta dessas ilhas.
Hoje, comemora-se o dia 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais, uma data para a reflexão de todos os Caboverdianos que devem rever-se, em Amilcar Cabral, um homem, um patriota que defendeu a união e a dignidade do povo dessas ilhas como um bem incomensurável e a independência desta nação como um direito inalienável.
Hoje, passados 42 anos do passamento físico de Amilcar Cabral, o seu legado não será jamais esquecido e independentemente, das diferenças político partidárias, devemos preservar a sua memória e a de todos aqueles que com ele lutaram em prol da nossa independência.
Tarrafal, pela história de um passado não muito longínquo, foi catalogado por muita gente, inclusive por aqueles que por cá passaram, como o “ pior sítio da pior ilha”. Aos homens que cá estiveram injustamente, e aos que, inclusive pereceram em defesa à causa da justiça e liberdade, reiteramos a nossa justa homenagem.
A elevação deste sítio a Património nacional e a sua candidatura a património mundial da humanidade, revela uma atenção dos governos central e local na preservação e promoção deste património e na sua valorização enquanto parte da história deste Município e do país mas, também, da história e identidade da população tarrafalense que soube esperar e aspirar pela transformação do pensamento negro a que se apelidou outrora o nome do Tarrafal, ou seja, que “o pior sítio da pior ilha” seja elevado para a categoria do “melhor sítio da maior ilha”, tirando, assim, as vantagens comparativas e competitivas e que essa transformação e a abertura do Museu de Resistência, sejam benéficas às nossas gentes que, legitimamente, têm grandes expetativas à volta deste património.
Sr. Primeiro Ministro de Cabo Verde
Sr. Primeiro Ministro de Portugal
Srs. Ministros da Cultura
Demais autoridades aqui presentes
Digníssimos convidados
A Câmara Municipal que tenho o privilégio de presidir pauta para uma gestão comparticipada em que enquanto instituição mais próxima se sinta um sujeito ativo e engajado na busca das melhores soluções para a maximização das potencialidades do mesmo em prol dos benefícios daí advenientes e numa maior visibilidade do Município no contexto regional, nacional e, quiçá, internacional.
Como todos sabeis, Tarrafal, sendo um Município com fortes potencialidades turísticas, não quer que as nossas ofertas se limitem apenas ao turismo de sol e praia mas também ao turismo cultural, de montanha, ao eco-turismo e ao de lazer. Neste sentido, o ex-campo de concentração que se situa à entrada da nossa Cidade, deve constituir-se em um cartão de visita aos turistas nacionais e estrangeiros e a sua gestão integrada, deve oferecer alguns postos de trabalho, sendo a nossa preocupação primeira.
A recente nomeação do Município do Tarrafal à Capital Caboverdiana da Cultura – CCC, poderá trazer alguma visibilidade ao concelho, na linha de um programa coerente e inovador que se pretende divulgar na altura da recepção da bandeira.
O processo de candidatura deste Museu de resistência a património da humanidade deve ser acarinhado por todos os países de expressão portuguesa, particularmente, Portugal, cujos filhos, passaram e pereceram neste antigo estabelecimento prisional denominado “ campo de morte lenta”.
História é sempre história e por mais triste que seja, ela deve ser assumida e não contestada. Devemos pois, conviver com ela e, neste caso, saber tirar o melhor proveito.
Estamos convictos de que a materialização deste projeto trará ganhos a este Município e estando os tarrafalenses atentos sobre o desenrolar do processo e nós, enquanto autoridade política, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não defraudar as espetativas geradas.
Srs. Primeiros Ministros de Cabo Verde e de Portugal
Srs. Ministros da Cultura
Minhas senhoras e meus senhores
As ações de musealização em curso e a abertura deste Museu devem, naturalmente, contar com a colaboração de todos os países envolvidos, assim como as instituições públicas e privadas vocacionadas para a defesa do património, de modo a maximizar a sua potencialidade e contribuir para o enriquecimento da nossa história e do nosso património material e imaterial.
Da nossa parte, continuamos abertos na busca de melhores soluções de modo a tirarmos o melhor proveito no domínio da sua gestão e no processo de classificação, pela UNESCO, deste património nacional a património mundial da humanidade.
Bem haja a todos. Feliz 2016
Muito Obrigado!
Sr. Primeiro Ministro de Portugal, Excia
Srs. Ministros da Cultura, Excias
Sr. Presidente da Associação dos Municípios de Santiago, Excia
Exmo. Sr. Presidente da Assembleia Municipal
Caros colegas das diferentes edilidades aqui presentes
Exmos.Senhores Eleitos Municipais,
Exmos. Senhores Vereadores,
Exmo. Sr. Curador e os respetivos Membros da Curadoria do Ex-Campo de Concentração de Chão Bom
Exmos Srs. Chefes dos Serviços Desconcentrados e Descentralizados do Concelho
Exmos. Senhores Profissionais da Comunicação Social
Ilustres convidados,
Minhas Senhoras e meus Senhores, (Eliminar os ausentes)
Volvidos 40 anos da independência nacional e 25 da democracia, os Caboverdianos continuam firmes e determinados na sua luta pelos melhores dias, não obstante as vicissitudes da natureza madrasta dessas ilhas.
Hoje, comemora-se o dia 20 de Janeiro, Dia dos Heróis Nacionais, uma data para a reflexão de todos os Caboverdianos que devem rever-se, em Amilcar Cabral, um homem, um patriota que defendeu a união e a dignidade do povo dessas ilhas como um bem incomensurável e a independência desta nação como um direito inalienável.
Hoje, passados 42 anos do passamento físico de Amilcar Cabral, o seu legado não será jamais esquecido e independentemente, das diferenças político partidárias, devemos preservar a sua memória e a de todos aqueles que com ele lutaram em prol da nossa independência.
Tarrafal, pela história de um passado não muito longínquo, foi catalogado por muita gente, inclusive por aqueles que por cá passaram, como o “ pior sítio da pior ilha”. Aos homens que cá estiveram injustamente, e aos que, inclusive pereceram em defesa à causa da justiça e liberdade, reiteramos a nossa justa homenagem.
A elevação deste sítio a Património nacional e a sua candidatura a património mundial da humanidade, revela uma atenção dos governos central e local na preservação e promoção deste património e na sua valorização enquanto parte da história deste Município e do país mas, também, da história e identidade da população tarrafalense que soube esperar e aspirar pela transformação do pensamento negro a que se apelidou outrora o nome do Tarrafal, ou seja, que “o pior sítio da pior ilha” seja elevado para a categoria do “melhor sítio da maior ilha”, tirando, assim, as vantagens comparativas e competitivas e que essa transformação e a abertura do Museu de Resistência, sejam benéficas às nossas gentes que, legitimamente, têm grandes expetativas à volta deste património.
Sr. Primeiro Ministro de Cabo Verde
Sr. Primeiro Ministro de Portugal
Srs. Ministros da Cultura
Demais autoridades aqui presentes
Digníssimos convidados
A Câmara Municipal que tenho o privilégio de presidir pauta para uma gestão comparticipada em que enquanto instituição mais próxima se sinta um sujeito ativo e engajado na busca das melhores soluções para a maximização das potencialidades do mesmo em prol dos benefícios daí advenientes e numa maior visibilidade do Município no contexto regional, nacional e, quiçá, internacional.
Como todos sabeis, Tarrafal, sendo um Município com fortes potencialidades turísticas, não quer que as nossas ofertas se limitem apenas ao turismo de sol e praia mas também ao turismo cultural, de montanha, ao eco-turismo e ao de lazer. Neste sentido, o ex-campo de concentração que se situa à entrada da nossa Cidade, deve constituir-se em um cartão de visita aos turistas nacionais e estrangeiros e a sua gestão integrada, deve oferecer alguns postos de trabalho, sendo a nossa preocupação primeira.
A recente nomeação do Município do Tarrafal à Capital Caboverdiana da Cultura – CCC, poderá trazer alguma visibilidade ao concelho, na linha de um programa coerente e inovador que se pretende divulgar na altura da recepção da bandeira.
O processo de candidatura deste Museu de resistência a património da humanidade deve ser acarinhado por todos os países de expressão portuguesa, particularmente, Portugal, cujos filhos, passaram e pereceram neste antigo estabelecimento prisional denominado “ campo de morte lenta”.
História é sempre história e por mais triste que seja, ela deve ser assumida e não contestada. Devemos pois, conviver com ela e, neste caso, saber tirar o melhor proveito.
Estamos convictos de que a materialização deste projeto trará ganhos a este Município e estando os tarrafalenses atentos sobre o desenrolar do processo e nós, enquanto autoridade política, devemos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para não defraudar as espetativas geradas.
Srs. Primeiros Ministros de Cabo Verde e de Portugal
Srs. Ministros da Cultura
Minhas senhoras e meus senhores
As ações de musealização em curso e a abertura deste Museu devem, naturalmente, contar com a colaboração de todos os países envolvidos, assim como as instituições públicas e privadas vocacionadas para a defesa do património, de modo a maximizar a sua potencialidade e contribuir para o enriquecimento da nossa história e do nosso património material e imaterial.
Da nossa parte, continuamos abertos na busca de melhores soluções de modo a tirarmos o melhor proveito no domínio da sua gestão e no processo de classificação, pela UNESCO, deste património nacional a património mundial da humanidade.
Bem haja a todos. Feliz 2016
Muito Obrigado!
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