Creole –English” deve chegar às bancas nos Estados Unidos a 25 de Novembro.
O “Capeverdean Dicionary – Creole –English” deve chegar às bancas nos Estados Unidos a 25 de Novembro. Entretanto, para Cabo Verde, a data ficou reservada para o mês de Fevereiro de 2016 (dia 21- Dia Internacional da Língua Materna). Traz 40 mil palavras em crioulo (sobretudo do Sotavento) traduzidas em inglês. A primeira edição terá uma tiragem de quatro mil cópias. “A intenção é valorizar o crioulo como um elemento vital para a nossa identidade e sobrevivência”, garante o autor.
Manuel da Luz Gonçalves explicou ao asemanaonline que a obra nasceu da necessidade de se ter material em crioulo principalmente para os que chegam nos Estado Unidos mas que não sabem falar inglês. Além de ser um instrumento para pessoas que servem ou estão inseridas na comunidade cabo-verdiana: linguistas, interpretes, professores, médicos, nos serviços de emigração, nos tribunais, entre outros.
O público alvo será a comunidade cabo-verdiana nos E.U.A, mas Gonçalves manifesta-se optimista com o impacto do dicionário nas comunidades residentes na Europa (principalmente do Norte) bem como para os turistas que visitam Cabo Verde.
O investigador de crioulo lamenta que o ensino da língua materna em Cabo Verde ainda ser reduzido. Mas defende por outro lado que nos Estados Unidos é um elemento vital de interligação, principalmente daqueles que nascem naquele país com os que não tem laços cabo-verdianos mas que gostam ou precisam do crioulo no seu dia-a-dia. "A demanda e a expectativa são enormes porque há uma necessidade das pessoas aprenderem e conhecerem muito bem o crioulo falado e escrito", refere.
Além deste dicionário que já se manifesta de particular importância para a consolidação da nossa língua, Gonçalves é também autor do “Pa nu papia crioulo”. Uma espécie de gramática, acompanhada por um CD. Focado na práctica e com exercícios, estórias. Foi lançado em 2003 e já vai na terceira edição. Teve até agora uma tiragem total de cinco mil cópias.
Realça que o material que até agora produziu em defesa do crioulo tem sido baseado no ALUPEC. “Não só por ser a única proposta mas também pela necessidade de uniformizar e padronizar”. Pelo que alerta para a importância de uniformizar a escrita em crioulo, para que seja melhor estudada. “Estamos num bom caminho porque muita gente está a escrever em crioulo, mas falta agora a padronização”, defendeu entusiasmado.
Manuel é natural da Ilha do Fogo mas estudou na Cidade da Praia. Já tem 36 a viver nos Estados Unidos onde exerce a profissão de professor (tanto no nível comunitário como académico). Foi um dos promotores do programa Bi-lingue. Por:Sanny Fonseca, fonte:asemana.cv
contacto dexamsabi: dexamsabi@gmail.com
Manuel da Luz Gonçalves explicou ao asemanaonline que a obra nasceu da necessidade de se ter material em crioulo principalmente para os que chegam nos Estado Unidos mas que não sabem falar inglês. Além de ser um instrumento para pessoas que servem ou estão inseridas na comunidade cabo-verdiana: linguistas, interpretes, professores, médicos, nos serviços de emigração, nos tribunais, entre outros.
O público alvo será a comunidade cabo-verdiana nos E.U.A, mas Gonçalves manifesta-se optimista com o impacto do dicionário nas comunidades residentes na Europa (principalmente do Norte) bem como para os turistas que visitam Cabo Verde.
O investigador de crioulo lamenta que o ensino da língua materna em Cabo Verde ainda ser reduzido. Mas defende por outro lado que nos Estados Unidos é um elemento vital de interligação, principalmente daqueles que nascem naquele país com os que não tem laços cabo-verdianos mas que gostam ou precisam do crioulo no seu dia-a-dia. "A demanda e a expectativa são enormes porque há uma necessidade das pessoas aprenderem e conhecerem muito bem o crioulo falado e escrito", refere.
Além deste dicionário que já se manifesta de particular importância para a consolidação da nossa língua, Gonçalves é também autor do “Pa nu papia crioulo”. Uma espécie de gramática, acompanhada por um CD. Focado na práctica e com exercícios, estórias. Foi lançado em 2003 e já vai na terceira edição. Teve até agora uma tiragem total de cinco mil cópias.
Realça que o material que até agora produziu em defesa do crioulo tem sido baseado no ALUPEC. “Não só por ser a única proposta mas também pela necessidade de uniformizar e padronizar”. Pelo que alerta para a importância de uniformizar a escrita em crioulo, para que seja melhor estudada. “Estamos num bom caminho porque muita gente está a escrever em crioulo, mas falta agora a padronização”, defendeu entusiasmado.
Manuel é natural da Ilha do Fogo mas estudou na Cidade da Praia. Já tem 36 a viver nos Estados Unidos onde exerce a profissão de professor (tanto no nível comunitário como académico). Foi um dos promotores do programa Bi-lingue. Por:Sanny Fonseca, fonte:asemana.cv
contacto dexamsabi: dexamsabi@gmail.com
COMMENTS