A passagem do Fred também deixou a zona de Palmeira sem energia. O aeroporto do Sal está fechado
A ilha da Boa Vista contínua sob efeito dos ventos fortes e da chuva provocada pelo furacão “Fred”. A cidade de Sal-Rei está sem energia eléctrica devido a um curto-circuito num posto de transformação de média tensão. As cheias cortaram a estrada que liga a Vila do Rabil aos povoados a Sul e Leste da ilha. Boa Vista também está sem comunicações da operadora Unitel Tmais e o aeroporto Aristides Pereira está encerrado. Na ilha do Sal a Protecção Civil está a evacuar as pessoas que vivem na zona agrícola de Terra Boa e nos Altos de São João e de Santa Cruz
O vereador de Protecção Civil da ilha, Idilton Brito, reconhece a escassez de meios de resposta, mas garante que encontram-se no terreno a avaliar a situação que poderá manter-se para nas próximas 48 horas. Os ventos atingiram 55 Km/hora e podem ultrapassar os 60Km/hora.
A cidade de Sal Rei está sem energia eléctrica desde o início desta manhã. Foi, segundo o vereador, cortado por precaução devido a um incêndio registado num quadro de média tensão na Zona de Bom Sossego.
A ilha está igualmente sem comunicações da rede Unitel Tmais – caiu a antena do auto de Sal-Rei (responsável pela distribuição às estações da ilha). Outra situação que agrava este cenário é o corte da estrada que liga Rabil aos outros povoados devido às cheias. Os ventos causaram ainda pequenos danos em algumas habitações, principalmente nos telhados.
Segundo este responsável a previsão de mau-tempo mantém-se para as próximas 48 horas. No entanto, reconhece que os meios de resposta são escassos, basicamente um joper e um veículo ligeiro de combate incêndio. Em caso do cenário se agravar poderão contar com a Escola Secundária de Sal Rei, a Igreja e um pavilhão nas imediações do aeroporto para alojar as pessoas.
Informa que os Serviços de Protecção Civil da Boa Vista estão trabalhar em coordenação com os da ilha do Sal. Entretanto, a Boa Vista tem somente 11 bombeiros à disposição. Três são funcionários dos Serviços de Protecção Civil da ilha e os restantes oito são funcionários ASA.
A grande questão é que nenhuns dos três bombeiros vivem em Sal-Rei. Um deles é de João Galego (outro lado da ilha e os outros vivem no Rabil e em Estância de Baixo), o que coloca em cheque a actuação dos Serviços de Protecção Civil. Na própria sede não há ninguém para atender nenhum pedido de apoio.
Estragos no Sal e no interior de Santiago
Na ilha do Sal a situação não é diferente. A Protecção Civil está a evacuar as pessoas que vivem na zona agrícola de Terra Boa e nos Altos de São João e de Santa Cruz por causa das cheias. Estes serão albergados no polidesportivo local, nas escolas e jardins da ilha do Sal.
A passagem do Fred também deixou a zona de Palmeira sem energia. O aeroporto do Sal está fechado. O Pontão de Santa Maria partiu-se ao meio por causa das fortes ondulações e as ruas da cidade turística estão completamente alagadas.
A cobertura do pavilhão desportivo do Liceu Olavo Moniz foi arrancada pela forças do vento. O Beach Club Hotel Morabeza também está em risco, enquanto o restaurante Funaná e outros serviços de praia estão completamente inundados, dado a subida do nível de mar.
Já no interior de Santiago, as chuvas obstruíram troços de estradas em Rocha Lama, Santa Cruz e João Teves. Na Cidade Velha registou-se queda de pedregulhos.
Sanny Fonseca, asemana
O vereador de Protecção Civil da ilha, Idilton Brito, reconhece a escassez de meios de resposta, mas garante que encontram-se no terreno a avaliar a situação que poderá manter-se para nas próximas 48 horas. Os ventos atingiram 55 Km/hora e podem ultrapassar os 60Km/hora.
A cidade de Sal Rei está sem energia eléctrica desde o início desta manhã. Foi, segundo o vereador, cortado por precaução devido a um incêndio registado num quadro de média tensão na Zona de Bom Sossego.
A ilha está igualmente sem comunicações da rede Unitel Tmais – caiu a antena do auto de Sal-Rei (responsável pela distribuição às estações da ilha). Outra situação que agrava este cenário é o corte da estrada que liga Rabil aos outros povoados devido às cheias. Os ventos causaram ainda pequenos danos em algumas habitações, principalmente nos telhados.
Segundo este responsável a previsão de mau-tempo mantém-se para as próximas 48 horas. No entanto, reconhece que os meios de resposta são escassos, basicamente um joper e um veículo ligeiro de combate incêndio. Em caso do cenário se agravar poderão contar com a Escola Secundária de Sal Rei, a Igreja e um pavilhão nas imediações do aeroporto para alojar as pessoas.
Informa que os Serviços de Protecção Civil da Boa Vista estão trabalhar em coordenação com os da ilha do Sal. Entretanto, a Boa Vista tem somente 11 bombeiros à disposição. Três são funcionários dos Serviços de Protecção Civil da ilha e os restantes oito são funcionários ASA.
A grande questão é que nenhuns dos três bombeiros vivem em Sal-Rei. Um deles é de João Galego (outro lado da ilha e os outros vivem no Rabil e em Estância de Baixo), o que coloca em cheque a actuação dos Serviços de Protecção Civil. Na própria sede não há ninguém para atender nenhum pedido de apoio.
Estragos no Sal e no interior de Santiago
Na ilha do Sal a situação não é diferente. A Protecção Civil está a evacuar as pessoas que vivem na zona agrícola de Terra Boa e nos Altos de São João e de Santa Cruz por causa das cheias. Estes serão albergados no polidesportivo local, nas escolas e jardins da ilha do Sal.
A passagem do Fred também deixou a zona de Palmeira sem energia. O aeroporto do Sal está fechado. O Pontão de Santa Maria partiu-se ao meio por causa das fortes ondulações e as ruas da cidade turística estão completamente alagadas.
A cobertura do pavilhão desportivo do Liceu Olavo Moniz foi arrancada pela forças do vento. O Beach Club Hotel Morabeza também está em risco, enquanto o restaurante Funaná e outros serviços de praia estão completamente inundados, dado a subida do nível de mar.
Já no interior de Santiago, as chuvas obstruíram troços de estradas em Rocha Lama, Santa Cruz e João Teves. Na Cidade Velha registou-se queda de pedregulhos.
Sanny Fonseca, asemana
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