Morreu Corsino Fortes "Morreu Corsino Fortes. O poeta partiu esta sexta-feira, depois de uma luta contra o cancro. Corsino Forte...
Morreu Corsino Fortes
"Morreu Corsino Fortes. O poeta partiu esta sexta-feira, depois de uma luta contra o cancro.
Corsino Fortes escolheu morrer no Mindelo, cidade à qual regressou, na fase terminal da doença, a seu pedido, para que em São Vicente se despedisse da vida material, porque eterna e imortal será para sempre a sua obra." - Expresso das Ilhas
COMUNICADO DE IMPRENSA, por Academia Cabo-verdiana de Letras
A Academia Cabo-verdiana de Letras, profundamente consternada, comunica o passamento de seu Presidente, o poeta Corsino Fortes. Pelo significado de sua obra para as Letras e para a cultura cabo-verdianas e pela estatura de sua personalidade na defesa da liberdade da pátria e na construção do país, Corsino António Fortes deixa um silêncio, uma lacuna insanável no seio da nação.
Dentre as inúmeras qualidades, realça-se o lado humano do grande intelectual, sua capacidade de conviver amistosamente com todos os meios sociais, políticos e culturais com humildade e generosidade, a par de seu talento reconhecido. Entre outros, foi diplomata, ministro, empresário, tendo presidido ainda a Assembleia Geral da Fundação Amílcar Cabral. Deixou também sua marca como criador da televisão experimental cabo-verdiana.
Trata-se do maior poeta épico de Cabo Verde e a sua obra no género, composta pela trilogia Pão & fonema, Árvore & tambor e Pedras de sol & substância, reunida em 2001 no volume A cabeça calva de Deus, amadurece suas sementes no livro mais recente, o lírico Sinos de silêncio, canções e haikais, a projectar, sempre, nossa literatura e nossa cultura no mundo.
Se a poesia é “a guarda pretoriana dos sonhos”, Corsino Fortes é, sem dúvida, um dos seus mais destacados servidores. Como sempre dizia, a cultura é como uma corrida de estafetas. Cada um vai passando o facho a quem vem a seguir. Corsino Fortes passa o facho a uma geração inteira!
Academia Cabo-verdiana de Letras
Vera Duarte, Vice-presidente
R.I.P
"Morreu Corsino Fortes. O poeta partiu esta sexta-feira, depois de uma luta contra o cancro.
Corsino Fortes escolheu morrer no Mindelo, cidade à qual regressou, na fase terminal da doença, a seu pedido, para que em São Vicente se despedisse da vida material, porque eterna e imortal será para sempre a sua obra." - Expresso das Ilhas
COMUNICADO DE IMPRENSA, por Academia Cabo-verdiana de Letras
A Academia Cabo-verdiana de Letras, profundamente consternada, comunica o passamento de seu Presidente, o poeta Corsino Fortes. Pelo significado de sua obra para as Letras e para a cultura cabo-verdianas e pela estatura de sua personalidade na defesa da liberdade da pátria e na construção do país, Corsino António Fortes deixa um silêncio, uma lacuna insanável no seio da nação.
Dentre as inúmeras qualidades, realça-se o lado humano do grande intelectual, sua capacidade de conviver amistosamente com todos os meios sociais, políticos e culturais com humildade e generosidade, a par de seu talento reconhecido. Entre outros, foi diplomata, ministro, empresário, tendo presidido ainda a Assembleia Geral da Fundação Amílcar Cabral. Deixou também sua marca como criador da televisão experimental cabo-verdiana.
Trata-se do maior poeta épico de Cabo Verde e a sua obra no género, composta pela trilogia Pão & fonema, Árvore & tambor e Pedras de sol & substância, reunida em 2001 no volume A cabeça calva de Deus, amadurece suas sementes no livro mais recente, o lírico Sinos de silêncio, canções e haikais, a projectar, sempre, nossa literatura e nossa cultura no mundo.
Se a poesia é “a guarda pretoriana dos sonhos”, Corsino Fortes é, sem dúvida, um dos seus mais destacados servidores. Como sempre dizia, a cultura é como uma corrida de estafetas. Cada um vai passando o facho a quem vem a seguir. Corsino Fortes passa o facho a uma geração inteira!
Academia Cabo-verdiana de Letras
Vera Duarte, Vice-presidente
R.I.P