Faremos seguramente diferente aumentando ainda mais o fluxo turístico pela melhoria da competitividade e da atratividade e fazendo com que as economias locais, de Santo Antão à Brava, ganhem com o aumento do turismo.
QUE TURISMO?
O conceito que defendo de destino turístico vai muito para além das zonas onde são construídas hotéis. A ilha como destino turístico deve ser atrativa para viver, visitar e investir. Isto exige segurança, qualidade de vida urbana, serviços de excelência, dinâmica cultural e ofertas diversificadas de entretenimento e lazer.
Exige uma abordagem integrada do território, concertação estratégica e uma atitude de Estado Parceiro na relação com os municípios, com os investidores, com os empresários e com as organizações empresariais. Esta abordagem e atitude é importante para compatibilizar o turismo com o direito do cidadão à cidade e ao território; para compatibilizar o turismo de sol e mar com o turismo urbano e cultural e; para criar e qualificar ofertas nacionais ao mercado turístico.
Compatibilizar o turismo com o direito do cidadão à cidade e ao território passa pelo ordenamento das zonas turísticas que casa os interesses dos operadores com o interesse geral, nomeadamente quanto a acessos a espaços públicos e a zonas balneares. Os empreendimentos turísticos não devem constituir-se em corpos estranhos no território, mas integrarem-se de forma harmoniosa, o que exige boas escolhas das localizações e boa qualidade envolvente em termos urbanísticos, sanitários, de mobilidade e segurança, da responsabilidade dos poderes públicos.
Compatibilizar o turismo de sol e mar com o turismo urbano e cultural exige tornar as cidades qualificadas, atrativas e dinâmicas do ponto de vista do saneamento, da limpeza, da segurança, do cumprimento das posturas municipais, dos transportes, das infra-estruturas culturais (museus, galerias de artes) e da agenda cultural diversificada. Criam-se assim condições para um turismo que complementa o sol e mar com o entretenimento, o lazer e a dinâmica cultural e comercial da cidade, fazendo com que haja mais gasto por turista fora dos hotéis e mais ganhos para os negócios locais.
Para criar e qualificar ofertas ao mercado turístico é preciso conceber de facto o agro-negócio direcionado para o mercado turístico respondendo às suas exigências de qualidade, de quantidade e de regularidade; é preciso criar e implementar instrumentos que permitam os jovens com capacidade empreendedora inovar e oferecer serviços ao mercado turístico. É preciso investir nos empreendedores; investir para a produção e a prestação de serviços de excelência.
Ao Governo atual falta todos os ingredientes para desenvolver o turismo com vantagem para as economias locais. Falta abordagem integrada do território, falta concertação estratégica e falta a atitude de Estado Parceiro. O que abunda, são impostos e taxas sobre a atividade turística; a centralização, o uso ineficiente dos recursos e uma atitude hostil em relação aos municípios.
Faremos seguramente diferente aumentando ainda mais o fluxo turístico pela melhoria da competitividade e da atratividade e fazendo com que as economias locais, de Santo Antão à Brava, ganhem com o aumento do turismo. Ulisses Correia E Silva
O conceito que defendo de destino turístico vai muito para além das zonas onde são construídas hotéis. A ilha como destino turístico deve ser atrativa para viver, visitar e investir. Isto exige segurança, qualidade de vida urbana, serviços de excelência, dinâmica cultural e ofertas diversificadas de entretenimento e lazer.
Exige uma abordagem integrada do território, concertação estratégica e uma atitude de Estado Parceiro na relação com os municípios, com os investidores, com os empresários e com as organizações empresariais. Esta abordagem e atitude é importante para compatibilizar o turismo com o direito do cidadão à cidade e ao território; para compatibilizar o turismo de sol e mar com o turismo urbano e cultural e; para criar e qualificar ofertas nacionais ao mercado turístico.
Compatibilizar o turismo com o direito do cidadão à cidade e ao território passa pelo ordenamento das zonas turísticas que casa os interesses dos operadores com o interesse geral, nomeadamente quanto a acessos a espaços públicos e a zonas balneares. Os empreendimentos turísticos não devem constituir-se em corpos estranhos no território, mas integrarem-se de forma harmoniosa, o que exige boas escolhas das localizações e boa qualidade envolvente em termos urbanísticos, sanitários, de mobilidade e segurança, da responsabilidade dos poderes públicos.
Compatibilizar o turismo de sol e mar com o turismo urbano e cultural exige tornar as cidades qualificadas, atrativas e dinâmicas do ponto de vista do saneamento, da limpeza, da segurança, do cumprimento das posturas municipais, dos transportes, das infra-estruturas culturais (museus, galerias de artes) e da agenda cultural diversificada. Criam-se assim condições para um turismo que complementa o sol e mar com o entretenimento, o lazer e a dinâmica cultural e comercial da cidade, fazendo com que haja mais gasto por turista fora dos hotéis e mais ganhos para os negócios locais.
Para criar e qualificar ofertas ao mercado turístico é preciso conceber de facto o agro-negócio direcionado para o mercado turístico respondendo às suas exigências de qualidade, de quantidade e de regularidade; é preciso criar e implementar instrumentos que permitam os jovens com capacidade empreendedora inovar e oferecer serviços ao mercado turístico. É preciso investir nos empreendedores; investir para a produção e a prestação de serviços de excelência.
Ao Governo atual falta todos os ingredientes para desenvolver o turismo com vantagem para as economias locais. Falta abordagem integrada do território, falta concertação estratégica e falta a atitude de Estado Parceiro. O que abunda, são impostos e taxas sobre a atividade turística; a centralização, o uso ineficiente dos recursos e uma atitude hostil em relação aos municípios.
Faremos seguramente diferente aumentando ainda mais o fluxo turístico pela melhoria da competitividade e da atratividade e fazendo com que as economias locais, de Santo Antão à Brava, ganhem com o aumento do turismo. Ulisses Correia E Silva
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