João Evangelista Lopes Pereira nasceu em Achada Galego, Sta Catarina, Santiago, Cabo Verde, há 34 anos. Com apenas dois anos foi viver em Pedra Barro e aí passou o resto da sua infância e adolescência.
biografia de tikai |
João Evangelista Lopes Pereira nasceu em Achada Galego, Sta Catarina, Santiago, Cabo Verde, há 34 anos. Com apenas dois anos foi viver em Pedra Barro e aí passou o resto da sua infância e adolescência.
Aos 7 anos estreou-se pela primeira vez como actor, mas foi mais tarde, quando, já adolescente, ajudou a fundar o Grupo Boa Esperança, que o Teatro começou a ser importante na sua vida. Através deste grupo actuou em diversas partes da ilha de Santiago, participando, inclusive no famoso festival cabo-verdiano de teatro Mindelact. A veia teatral também foi sendo explorada através da animação de programas de rádio e da apresentação de diversos eventos culturais.
João Pereira começou a trabalhar cedo e fez um pouco de tudo: foi vendedor, padeiro, moço de recados, bibliotecário, gerente de um espaço comercial e segurança, e aos poucos os estudos foram ficando para trás, tendo concluído em Cabo Verde o 9º ano de escolaridade.
Paralelamente à sua vida profissional foi desempenhando outros papéis em prol da sociedade cabo-verdiana. Foi chefe de lobito nos escuteiros, ajudou a implementar diversos projectos de saúde pública, como formador do CIAJ (Centro de Informação e Aconselhamento para a juventude) e como orador em encontros sobre as DST (doenças sexualmente transmissíveis), foi tesoureiro na Associação de Apoio aos Deficientes de Sta Catarina e do Secretariado Paroquial da Juventude, na Assomada.
Em 2001 João Pereira emigra para Portugal. A adaptação e os primeiros tempos não foram fácies, trabalhou alguns anos na construção civil, mas resolveu voltar a estudar e, enquanto trabalhava durante o dia, conseguiu concluir o 12º ano de escolaridade à noite, na escola secundária de São João da Talha.
Nem emigrado abandonou a sua paixão pelo teatro e para dar asas ao seu sonho fundou, em 2002, o grupo Raiz de Cabo Verde, em Vialonga, formado, maioritariamente, por jovens nascidos e criados em Portugal mas com raízes em Cabo Verde. O grupo incluía as vertentes de música, dança e teatro, e passou a dinamizar algumas missas da paróquia de Vialonga e a dinamizar festas e diversos eventos, um pouco por toda a zona da Grande Lisboa. Anos depois, em 2009 o grupo constitui-se formalmente numa Associação,a “Djunta Mó – Associação Cultural Raiz de Cabo Verde” tendo João Pereira como presidente.
Apesar do trabalho e da dinamização da Associação, João Pereira continuou os estudos e concluiu uma licenciatura em Serviço Social na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, estando neste momento a terminar o mestrado em Ciência Política no mesmo estabelecimento de ensino.
Já em Portugal passou por algumas formações na área teatral, no Teatro da Comuna, em Lisboa, e com os actores brasileiros Mara Mazan e Bruno Maroni. A Associação foi aos poucos crescendo e aos 15 membros iniciais muitos outros se juntaram até atingirem os 52 membros em 2011.
Em 2009 foi gravada a peça “Nha Fia” em DVD, cujo tema aborda o pertinente problema do alcoolismo no seio familiar, trabalho que se revelou um estrondoso sucesso, não só em Cabo Verde mas também por toda a Europa, principalmente em Portugal, França e Luxemburgo, junto das comunidades cabo-verdianas residentes. E assim surgiu a personagem “Tikai”, interpretada por João pereira, nome por que passou a ser conhecido internacionalmente.
Em 2011 foi lançado o trabalho “Pindoko”, que suplantou o sucesso do primeiro DVD. Desta vez a toxicodependência foi o tema escolhido pelo grupo para, através da comédia, lançar um alerta social.
Ainda em 2011, chegou ao mercado “Rapacinho Intentado”, o mais recente trabalho de “Tikai”, feito para homenagear a rainha do finaçon, Nha Nácia Gomi. Baseada numa peça desta cantora de Ribeira Seca, “Rapacinho Bô é Intentado”, o tema abordado é o da gravidez na adolescência.
Outros trabalhos: Pikinina, Kadabrada...
Hoje Tikai é vereador de Cultura da câmara de Santa Catarina
Aos 7 anos estreou-se pela primeira vez como actor, mas foi mais tarde, quando, já adolescente, ajudou a fundar o Grupo Boa Esperança, que o Teatro começou a ser importante na sua vida. Através deste grupo actuou em diversas partes da ilha de Santiago, participando, inclusive no famoso festival cabo-verdiano de teatro Mindelact. A veia teatral também foi sendo explorada através da animação de programas de rádio e da apresentação de diversos eventos culturais.
João Pereira começou a trabalhar cedo e fez um pouco de tudo: foi vendedor, padeiro, moço de recados, bibliotecário, gerente de um espaço comercial e segurança, e aos poucos os estudos foram ficando para trás, tendo concluído em Cabo Verde o 9º ano de escolaridade.
Paralelamente à sua vida profissional foi desempenhando outros papéis em prol da sociedade cabo-verdiana. Foi chefe de lobito nos escuteiros, ajudou a implementar diversos projectos de saúde pública, como formador do CIAJ (Centro de Informação e Aconselhamento para a juventude) e como orador em encontros sobre as DST (doenças sexualmente transmissíveis), foi tesoureiro na Associação de Apoio aos Deficientes de Sta Catarina e do Secretariado Paroquial da Juventude, na Assomada.
Em 2001 João Pereira emigra para Portugal. A adaptação e os primeiros tempos não foram fácies, trabalhou alguns anos na construção civil, mas resolveu voltar a estudar e, enquanto trabalhava durante o dia, conseguiu concluir o 12º ano de escolaridade à noite, na escola secundária de São João da Talha.
Nem emigrado abandonou a sua paixão pelo teatro e para dar asas ao seu sonho fundou, em 2002, o grupo Raiz de Cabo Verde, em Vialonga, formado, maioritariamente, por jovens nascidos e criados em Portugal mas com raízes em Cabo Verde. O grupo incluía as vertentes de música, dança e teatro, e passou a dinamizar algumas missas da paróquia de Vialonga e a dinamizar festas e diversos eventos, um pouco por toda a zona da Grande Lisboa. Anos depois, em 2009 o grupo constitui-se formalmente numa Associação,a “Djunta Mó – Associação Cultural Raiz de Cabo Verde” tendo João Pereira como presidente.
Apesar do trabalho e da dinamização da Associação, João Pereira continuou os estudos e concluiu uma licenciatura em Serviço Social na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, estando neste momento a terminar o mestrado em Ciência Política no mesmo estabelecimento de ensino.
Já em Portugal passou por algumas formações na área teatral, no Teatro da Comuna, em Lisboa, e com os actores brasileiros Mara Mazan e Bruno Maroni. A Associação foi aos poucos crescendo e aos 15 membros iniciais muitos outros se juntaram até atingirem os 52 membros em 2011.
Em 2009 foi gravada a peça “Nha Fia” em DVD, cujo tema aborda o pertinente problema do alcoolismo no seio familiar, trabalho que se revelou um estrondoso sucesso, não só em Cabo Verde mas também por toda a Europa, principalmente em Portugal, França e Luxemburgo, junto das comunidades cabo-verdianas residentes. E assim surgiu a personagem “Tikai”, interpretada por João pereira, nome por que passou a ser conhecido internacionalmente.
Em 2011 foi lançado o trabalho “Pindoko”, que suplantou o sucesso do primeiro DVD. Desta vez a toxicodependência foi o tema escolhido pelo grupo para, através da comédia, lançar um alerta social.
Ainda em 2011, chegou ao mercado “Rapacinho Intentado”, o mais recente trabalho de “Tikai”, feito para homenagear a rainha do finaçon, Nha Nácia Gomi. Baseada numa peça desta cantora de Ribeira Seca, “Rapacinho Bô é Intentado”, o tema abordado é o da gravidez na adolescência.
Outros trabalhos: Pikinina, Kadabrada...
Hoje Tikai é vereador de Cultura da câmara de Santa Catarina